sábado, 30 de novembro de 2013

Livro. O Resgate


Livro. Lanterna do tempo


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Comportamento e autoconhecimento

"Por que me comporto eu, sempre, de modo diferente do que devo, em companhia dos
Outros? Bem sei que alguma razão deve haver". Anne Frank.

Paulo também fez esta inferência afirmando: "Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse eu faço." Paulo (Romano 7-19)

O comportamento humano pode nos leva a agir de forma errônea, caso não estejamos atentos para com nossos desejos inconscientes. 

A vigilância para com os nossos atos deve ser uma constante. Somos seres em plena caminhada terrena, agindo influenciados pelo automatismo do inconsciente coletivo, que nos leva à falsa percepção da realidade verdadeira e última do ser.

Entretanto, como seres racionais e éticos, devemos valorar nosso ato, passando-o pelo crivo da razão, perquirindo se ele é bom, útil e importante para nosso próximo, tendo em mente o ensinamento do Cristo que nos concita a "fazer ao próximo o que gostaria que o outro nos fizesse."

Somos seres fadados ao bem, portanto, não devemos nos deixar dominar pelas más paixões. A vigilância do pensamentos e controle dos atos representam aspectos positivos na conquista de nosso autocontrole e autoconhecimento. 

Não somos autômatos, somos espíritos livres, possuidores do livre arbítrio para nossas ações.

Portanto, agir com consciência crítica representa um padrão de conduta exigido de todos aqueles que buscam o autoconhecimento e a superação de seu ego."
Cristiano  Cândido 

Ben Breed - Testemunho sobre a vida espiritual


Aos Corações - musica espirita de minha autoria

COMO OCORRE A PSICOGRAFIA?

Como ocorre a psicografia?

Entenda como ocorre o fenômeno da psicografia, segundo a doutrina espírita

A psicografia é a mediunidade pela qual os espíritos influenciam a pessoa, levando-a a escrever. Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.

Uma das vantagens da psicografia é ser o mais simples, cômodo e, sobretudo, completo de todos os meios de comunicação. Outra vantagem é que não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral). Além disso, a análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permitindo um estudo acurado da mensagem quanto ao estilo, ao conteúdo e às idéias. Pode ainda ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.

 

 

Fluido Vital

O fluido vital ou eletricidade biológica, como é classificada pela medicina acadêmica, escoa-se facilmente pelo corpo humano através da rede nervosa, principalmente pelas pontas dos dedos e cabelos, na forma de energia dinâmica em dispersão ou “fuga” pelas pontas.

Os plexos nervosos são fontes de fluido vital armazenado, constituindo-se de reservas energéticas que, a qualquer momento, transformam-se em energia dinâmica, fazendo a conexão dos orgãos físicos e as suas respectivas contrapartes ou matizes situadas no perispírito, que são extremamente sensíveis à atuação de espíritos desencarnados. Quando o médium conserva maior potencial de carga magnética em torno dos plexos nervosos, ele também oferece melhor ensejo para os desencarnados acionarem os seus nervos motores e, assim, identificarem-se mais facilmente por suas características individuais.

O médium mecânico é mais apropriado para identificação dos desencarnados, pois a seiva magnética que acumula nos plexos nervosos transforma-se em alavanca eficiente para os desencarnados comandarem os nervos motores dos braços e, desta maneira, exporem fielmente suas idéias e escreverem de forma idêntica à que usavam em sua vida física.

Mas o médium semi-mecânico vê-se obrigado a preencher intuitivamente todos os truncamentos ou vazios de suas comunicações, motivo pelo qual ele tem consciência perfeita de quase tudo o que escreve, embora o faça de modo semi-mecânico.

Quando lhe desaparecem os impulsos da mão na escrita mecânica, ele prossegue o comunicado passando a “ouvir” intuitivamente seus comunicantes, que ora escrevem diretamente, ora o fazem pelo ajuste perispiritual.

 

Classificação da psicografia

Conforme a mecânica do processo mediúnico, os médiuns psicógrafos podem ser classificados em três tipos: intuitivo, semi-mecânico e mecânico.

 

Intuitivo

Representando 70% dos médiuns psicógrafos, o médium intuitivo não abandona o corpo físico no momento em que escreve as mensagens dos espíritos. Neste caso, o espírito não atua sobre a mão para movê-la, atua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmitindo suas idéias e vontades. O médium as capta e, voluntariamente, escreve.

Portanto, tem conhecimento antecipado, mas o que escreve não é seu. Age como um intérprete que, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo. O pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. No início, o médium confunde com seu próprio pensamento e as mensagens, às vezes, extrapolam o conhecimento do médium.

 

Semi-mecânico

Os médiuns semi-mecânicos, que representam 28% dos médiuns psicógrafos, também não abandonam o corpo físico ao escreverem as mensagens. O espírito atua sobre a mão do médium, que não perde o controle desta, mas recebe uma espécie de impulsão.

O médium participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritos pela comunicação e contato perispiritual, ao mesmo tempo em que outra parte é articulada pelos comunicantes, independentemente de sua vontade.

Os semi-mecânicos têm consciência do que escrevem à medida que as palavras vão sendo escritas. O médium tem um conhecimento parcial daquilo que lhe atravessa o cérebro perispiritual, mas passa a ignorar os trechos que lhe são escritos mecanicamente, sem fluir pelo cérebro físico.

 

Mecânico

Caso raro entre os médiuns psicógrafos (2%), os médiuns mecânicos, a exemplo dos outros dois tipos, não abandonam o corpo físico no momento de escrever as mensagens. O espírito desencarnado atua sobre gânglios nervosos à altura do omoplata e, dessa forma, age diretamente sobre a mão do médium, impulsionando-a. Esse impulso independe da vontade do médium, ou seja, enquanto o espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem interrupção.

Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a ação simultânea de duas entidades. E em condições excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto completamente diferente do que psicografa. Nesse caso, o espírito comunicante consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.

O médium mecânico não sabe o que sua mão escreve. Somente depois, ao ler, é que ele vai tomar conhecimento da mensagem. A escrita mecânica costuma ser célere, muito rápida.

 

 

Mecanismo mediúnico da psicografia

O mentor espiritual responsável pela preparação do fenômeno da psicografia aproxima-se do médium e lhe aplica forças magnéticas sobre seu chacra coronário, que sensibiliza e ativa a glândula pineal, fazendo-a produzir um hormônio chamado melatonina. A melatonina interage com os neurônios, tendo um efeito sedativo. Em seguida, a melatonina é direcionada para a parte do córtex cerebral responsável pela coordenação motora, que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada. Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da coordenação motora, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensitivo e o utilize.

Depois, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicografia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensoriais do movimento dos braços do médium, através do chacra Umeral. O espírito comunicante temporariamente se apossa dos gânglios nervosos à altura do omoplata do médium, apropriando-se de seu mundo sensitivo e conseguindo se expressar pela escrita.

 

Médiuns polígrafos

Incluem-se nesta forma de mediunidade os casos de poligrafia, que é o chamado dom de mudar a escrita conforme o espírito que se comunica ou a reprodução da escrita que o espírito tinha em vida. O primeiro tipo de fenômeno é mais comum, enquanto que o segundo, a identidade da escrita, é mais raro.

 

Médiuns iletrados

Incluem-se nesta forma de mediunidade os médiuns que escrevem sem saber ler nem escrever no estado normal, mas que escrevem fluentemente quando em transe mediúnico. Esse tipo de médium é mais raro que os demais, porque há maior dificuldade material a vencer.

 

Médiuns poliglotas ou xenoglotas

Nesta forma de mediunidade incluem-se os casos de xenoglossia, o chamado dom das línguas (xeno = estranha; glota/glossia = língua), tão interessantes e convincentes para os incrédulos.

Os médiuns poliglotas ou xenoglotas são os que têm a faculdade de falar ou escrever em línguas que lhe são desconhecidas ou até mesmo em dialetos já extintos no mundo. Também são casos muito raros de existirem.

 

Diretrizes de segurança

Os médiuns tem o dever de coibir o excesso de distúrbios da entidade comunicante. Devem controlar o espírito que se comunica para que este lhe respeite a instrumentalidade, mesmo porque o espírito não entra no médium. A comunicação é sempre através do perispírito, que vai ceder campo ao desencamado. Todavia, a diretriz é do encarnado.

O médium deverá se ajustar ao esforço de vivenciar as lições evangélicas e se ater ao estudo, ao trabalho e à abnegação ao semelhante.

Mesmo médiuns inconscientes tem co-participação no fenômeno mediúnico. Ao mesmo tempo, exercem a fiscalização e o controle, coibindo, quando devidamente educado, quaisquer abusos.

Para que um médium se torne seguro, um instrumento confiável, é necessário que evolua moral e intelectualmente, na razão que exercita sua faculdade. Neófitos atraidos para a prática mediúnica ansiosos pelos fenômenos e os médiuns invigilantes respondem pelos desequilíbrios das manifestações mediúnicas.

O artigo e a imagem foram publicados na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 01.


Emmanuel sobre as grandes religiões do passado


Com a vinda do Lama budista tibetano – Chimed Rigdzin, eis que revejo no livro A CAMINHO DA LUZ (1939), do médium FCXavier, ditado pelo Espírito Emmanuel:

“(…) A gênese de todas as religiões da Humanidade tem suas origens no seu coração augusto e misericordioso (de Jesus, o Cristo). Não queremos, com as nossas exposições, divinizar, dogmaticamente, a figura luminosa do Cristo, e sim esclarecer a sua gloriosa ascendência na direção do orbe terrestre, considerada a circunstância de que cada mundo, como cada família, tem seu chefe supremo, ante a justiça e a sabedoria do Criador. 
Fora erro crasso julgar como bárbaros e pagãos os povos terrestres que ainda não conhecem diretamente as lições sublimes do seu Evangelho de redenção, porquanto a sua desvelada assistência acompanhou, como acompanha a todo tempo, a evolução das criaturas em todas as latitudes do orbe. A história da China, da Pérsia, do Egito, da Índia, dos árabes, dos israelitas, dos celtas, dos gregos e dos romanos está alumiada pela luz dos seus poderosos emissários. E muitos deles tão bem se houveram, no cumprimento dos seus grandes e abençoados deveres, que foram havidos como sendo Ele próprio, em reencarnações sucessivas e periódicas do seu divinizado amor. No Manava-Darma, encontramos a lição do Cristo; na China encontramos Fo-Hi, Lao-Tsé, Confúcio; nas crenças do Tibete, está a personalidade de Buda e no Pentateuco encontramos Moisés; no Alcorão vemos Maomé. Cada raça recebeu os seus instrutores, como se fosse Ele mesmo, chegando das resplandecências de sua glória divina.
Todas elas, conhecendo intuitivamente a palavra das profecias, arquivaram a história dos seus enviados, nos moldes de sua vinda futura, em virtude das lembranças latentes que guardavam coração, acerca da sua palavra nos espaços, tocada de esclarecimento e de amor. (…)” -
In Capítulo IX – As grandes religiões do passado

    sábado, 5 de outubro de 2013

    Livro 49 - Quando vier o perdão.

    Quem acredita que a injustiça sempre vence, não conhece os caminhos de Deus. Entenderemos perfeitamente essa afirmativa acompanhando essa emocionante história onde conheceremos a trajetória de vida de Olavo e Estevão. Olavo, filho de rico senhor de engenho, herdeiro de grandes fazendas de cana-de-açúcar e gado. Estevão, escravo, órfão desde tenra idade, dono de um coração amoroso, apesar de sua condição sofrida. Entre eles, desde os 6 anos de idade, nasce uma profunda e sincera amizade que o tempo consolidará.Entre lances comoventes e uma linda história de amor e renúncia vamos compreendendo que, em todas as ocasiões de desavenças o melhor é sempre perdoar, pois só assim conseguiremos seguir em frente. Apaixone-se por essa narrativa. Ao começar sua leitura, será difícil abandoná-la, você se sentirá cada vez mais envolvida e a expectativa cresce a cada novo capítulo

    Livro 48 - É preciso recomeçar


    Um romance envolvente. Laura apaixonou-se por Afonso, um jovem atleta.
    Ela é fiel, não divide seu coração. Ele a ama, mas é volúvel: às escondidas, em meio a alegres noitadas, entrega-se à bebida. Na companhia da namorada, é o disciplinado jogador de basquete. Uma gravidez indesejada os conduz ao casamento. Os pais de Afonso são ricos e, para eles, Laura não está à altura de seu filho. Casado, Afonso não suporta o peso da responsabilidade e se revela um alcoólatra. A obsessão, o perigo invisível, ronda o lar de Laura. Ela precisa amar, mas – do outro lado da vida –, uma sombria criatura, terrivelmente enciumada, pretende impedi-la de recomeçar.

    Livro 47 - As duas esfinges


    Livro 45 - Aprendi a não dizer adeus!


    Livro 45 - O chanceler de ferro


    segunda-feira, 16 de setembro de 2013

    O respeito a Deus


    Vigiar os pensamentos

    Para admitir a influência dos Espíritos é necessário aceitar a ideia de que há Espíritos e que estes sobrevivem à morte do corpo físico.

    A dúvida relativa à existência dos Espíritos tem como causa principal a ignorância acerca da sua verdadeira natureza. [...] Seja qual for a ideia que se faça dos Espíritos, a crença neles necessariamente se baseia na existência de um princípio inteligente fora da matéria.[1]

    Na verdade, os Espíritos exercem grande influência nos acontecimentos da vida. Essa influência pode ser oculta (sutil) ou  claramente percebida. Pode ser boa ou má, fugaz ou duradoura.  Não é nada miraculoso ou sobrenatural.

    Imaginamos erroneamente que a ação dos Espíritos só se deva manifestar por fenômenos extraordinários. Gostaríamos que nos viessem ajudar por meio de milagres e sempre os representamos armados de uma varinha mágica. Mas não é assim, razão por que nos parece oculta a sua intervenção e muito natural o que se faz com o concurso deles. Assim, por exemplo, eles provocarão o encontro de duas pessoas, que julgarão encontrar-se por acaso; inspirarão a alguém a ideia de passar por tal lugar; chamarão sua atenção para determinado ponto, se isso levar ao resultado que desejam, de tal modo que o homem, acreditando seguir apenas o próprio impulso, conserva sempre o seu livre-arbítrio.[2]

    A influência dos Espíritos é ocorrência comum, garantida pelos os princípios  da sintonia mental, pois “(…) é no mundo mental que se processa a gênese de todos os trabalhos da comunhão de espírito a espírito”[3], ensina Emmanuel.  Contudo, antes  de ser estabelecida a sintonia entre duas mentes, ocorre os processos de afinidade intelectual ou moral, ou ambas, pois “o  homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção. Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência. [4] E, mais, acrescenta o Benfeitor:

    A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir. Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente. De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos. [...] Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que cercam. Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis. Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização. (…).
    Disponível em: http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/os-espiritos-influenciam-os-nossos-pensamentos-e-atos/

    domingo, 25 de agosto de 2013

    DÚVIDAS E PERGUNTAS

    Perguntas,

    Os leitores deste BLOG poderá encaminhar a sua dúvida ou pergunta para análise e posterior resposta pela equipe gestora do Blog LivroEspíritaLivre. Utilize o campo "comentário" desta postagem para encaminhar sua dúvida. As respostas serão apresentadas com fundamento na Doutrina Espirita.

    Equipe LivroEspiritaLivre

    AUTOCONHECIMENTO E FELICIDADE

    Qual é o meu desejo? Qual a natureza do meu desejo?
    Como podemos construir uma vida interligada com a felicidade?

    Cada um de nós é o artífice de sua própria felicidade ou infelicidade. Kardek nos apresenta a felicidade como uma conquista pessoal, vinculada diretamente à lei do trabalho, em especial o trabalho de renovação interior, acrescido da intenção ativa de domar nossas más inclinações, buscando uma renovação de nossos conceitos e ações.
    A felicidade não está apenas nas coisas externas. Podemos construir uma base muito mais sólida, se trabalharmos com o nosso interior e com o nosso autoconhecimento. Somos seres espirituais temporariamente vinculados a um corpo material, mas nossa verdadeira essência está no mundo espiritual. Portanto, devemos desenvolver nosso autoconhecimento, tentando reconhecer a felicidade como um resultado do nosso SER e não do nosso TER.

    Quais são as minhas reais necessidades?
    A resposta a esta indagacão revela uma problemática que envolve a todos nós. Somos extremamente egoístas e desejamos sempre algo mais, para preencher nossas diversas carências. Não somos controladores de nossos próprios anseios e desejos. Até parece que somos joguetes desses desejos criados artificialmente pelas mais diversas formas e situações. Portanto, faz-se necessário este exercício meditativo de se autoconhecer e de se espiritualizar. O processo de espiritualização nos fortalece intimamente, ampliando nossos horizontes, nossa visão de mundo, otimizando nossa relação com o próximo e nos revelando o CRIADOR.

    A felicidade é resultado da constante busca de nossa renovação por meio de uma autêntica reforma íntima, na qual deixaremos definido qual é a nossa real necessidade neste momento evolutivo que presenciamos e compreenderemos definitivamente que somos o atores principais de nossa própria jornada, sem meias desculpas pelo mau exercício de nosso livre arbítrio.
    A raiz da felicidade está intimamente vinculada à nossa real necessidade. Quando internalizarmos que somos espíritos de passagem e aprendizado neste planeta, então mudaremos definitivamente nossa visão de mundo, valorizando o mundo da essência, deixando de glorificar a aparência ( em suas intermináveis facetas).

    Qual é o meu desejo?
    - Ser feliz!!!

     Como posso ser feliz?

    - Realizando a verdadeira reforma íntima e buscando o autoconhecimento, reconhecendo-se como ser verdadeiramente espiritual, com necessidades espirituais e não meramente materiais.

    segunda-feira, 19 de agosto de 2013

    Angústia e Paz

    Autor: Joanna de Ângelis

    Psicografia de Divaldo Franco

     

    Previne-te contra a angústia.

    Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrastante a estado perturbador.

    Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.

    Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.

    Isto que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.

    Isso que aflora com freqüência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.

    Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.

    A angústia possui gêneses várias.

    Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as impressões negativas e as compulsões torpes.

    Realmente não há motivos que justifiquem os estados de angústia.

    A angústia entorpece os centros mentais do discernimento e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.

    Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.

    Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.

    Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.

    Fomenta a paz, que é o antídoto da angústia.

    Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.

    Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.

    A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.

    Jamais duvide do amor de Deus.

    Fixado aos propósitos de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.

    Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.


    quinta-feira, 13 de junho de 2013

    Ecumenismo

    Texto disponivel em:http://www.http://www.jornaldosespiritos.com/2008/alem(7).htm.com/2008/alem(7).htm  PAULO ROBERTO VIOLAPARA REVISTA ALÉM DA VIDA)
    O que pensam os diferentes credos
    “Meu Deus é você, e minha religião é o amor” - Resposta de Teresa de Calcutá ao ser  indagada por um paciente portador de chagas pelo corpo, que ela fraternalmente beijou: “Qual a sua Religião?”

    Como pensa a Igreja de Bento 16Na Inglaterra, um ex-jornalista, que estudou na Universidade de Oxford, e alcançou o grau de Mestrado em Literatura Inglesa, hoje com 51 anos de idade, membro do mosteiro beneditino Christ is the King (Cristo é o Rei),  fundou e se tornou líder espiritual da Comunidade Mundial de Meditação Cristã (The World Community for Christian Meditation), de natureza ecumênica, que possui 27 centros de meditação em todo o mundo. Seu nome, Dom Laurence Freeman,  monge da Ordem de São Bento - OBS (denominado beneditino), um peregrino do Ecumenismo, que já viajou a diversos países e encontrou-se várias vezes com o líder oriental Dalai Lama, com quem também praticou a meditação e mantém relacionamento fraterno.
    Em entrevista que concedeu numa de suas vindas ao Brasil, Dom Laurence disse que “a meditação é universal, existe em todas as religiões. Ela une a cabeça ao coração. O silêncio, a tranqüilidade e a simplicidade são elementos que permitem o encontro com a presença de Deus de uma maneira que tenha significado, forma e propósito para tudo o que vamos fazer e para tudo o que somos”.
    Dom Laurence reconhece “há diferentes formas de se chegar a Deus” e que “nos últimos anos houve uma retomada cristã muito grande”.
    Essa liderança internacional que o famoso monge beneditino inglês assumiu dentro da Igreja Católica Romana, na verdade, impulsiona em nossos dias os ideais superiores do Pontífice João 23 expressos no Concílio Vaticano 2º, que instituiu, no âmbito dos católicos, o diálogo inter-religioso entre as religiões, posteriormente confirmado pelo Papa João Paulo 2º, o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, e, também, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações em reiteradas manifestações em favor de uma aproximação fraterna das religiões.
    O teólogo católico Dom Brian Farell, em manifestação ao público de seu credo, disse que é recomendada “a instituição de Comissões Ecumênicas em todas as Dioceses, e aos níveis nacionais e regionais, ou pelo menos a designação em cada Diocese, de um delegado encarregado de promover o espírito ecumênico e os relacionamentos intereclesiais”. 

    O ecumenismo não é um liquidificador

    Porém, o veterano bispo-auxiliar do Rio de Janeiro, Dom João D’Ávila, hoje com 86 anos, que até recentemente trabalhava no Palácio São Joaquim, ao lado do Cardeal, em entrevista que concedeu a um jornal de paróquia há alguns anos, advertiu: “A doutrina da caridade exige que olhemos a todos como irmãos. O ecumenismo é uma resposta ao desejo de Jesus de que todos sejamos um. Mas essa unidade não se consegue de repente: exige sacrifício. O ecumenismo, porém, não é uma espécie de liquidificador, em que se põem dentro todas as religiões e sai uma mistura. O ecumenismo parte da afirmação de que queremos a revelação trazida por Jesus”. E aqui reside uma questão fundamental, que muita gente lida com confusão de entendimento. Ecumenismo é a união na convergência, deixando-se de lado as divergências, que devem ser substituídas pelo diálogo fraterno e pelo respeito.
    O atual Pontífice Bento 16 reafirmou, em abril de 2004, como objetivos importantes de seu pontificado, o diálogo ecumênico para avançar na direção da unidade dos cristãos e o diálogo local e internacional com outras religiões. Aos representantes de outras religiões o Papa Bento 16 expressou seu desejo de "continuar construindo pontes de amizade”.
    Este o pensamento, ou, pelo menos, a posição oficial  da Igreja Católica, a Religião mais hegemônica do Planeta  durante a Idade Média e, ainda, o maior credo do mundo em quantidade de fiéis, contando atualmente mais de 2 bilhões de adeptos.

    A posição fraterna dos irmãos islâmicos“Deus é um só e Maomé é o seu Profeta”. Quanto aos nossos irmãos islâmicos, que professam a segunda maior Religião do Planeta, com aproximadamente 1,3  bilhão de fiéis,  o ideal de fraternidade  também se verifica presente, pois segundo o lema dos islâmicos “Deus é um só e Maomé é o seu profeta”.  Al Furqan, a primeira página Islâmica em Portugal, com divulgação pela Internet anunciou: “Os não-muçulmanos são obrigados a respeitar todos os povos, indistintamente, mas, em especial aqueles que têm fé e consciência de Deus, nomeadamente aqueles que receberam mensagens de Deus. Os Judeus e os Cristãos são considerados como "povos do Livro". O Alcorão diz aos Muçulmanos que tratem os "povos do Livro" com respeito e os informem, em termos moderados, a respeito de adoração de um só Deus, e trabalhem juntos para a solução de muitos problemas existentes na sociedade.
    O escritor espírita Hermínio Miranda contou à Revista Além da Vida, que em sua viagem ao Egito, estava, no Cairo,  em companhia de mulçumanos, visitando a Mesquita do Alabastro, acompanhado de um guia islâmico, onde tirou os sapatos e lavou as mãos, antes de entrar, conforme exige a tradição. Depois de visitar a Basílica e extasiado com a beleza arquitetônica do templo, com ricos tapetes e “maravilhoso ambiente místico”, Hermínio disse ao guia, que gostaria de ficar a sós por uns instantes para orar ali naquela Mesquita. Surpreso, o guia o interpelou: “mas o senhor não é cristão?”... Hermínio, então, explicou que o Deus que ele acreditava era o mesmo Alah dos islâmicos, apenas com nome diferente, dando, com isso, um exemplo bastante característico de ecumenismo para o seu interlocutor...
    “Sempre admirei a fidelidade dos islâmicos a Deus”, disse o famoso escritor. Sobre o ecumenismo ele acha que o povo de Deus deve ser reeducado, através de seus líderes religiosos, para a tolerância, advertindo que “Política e religião é uma mistura explosiva e aí está o problema, porque todas as religiões acabam fazendo política”. E concluiu: “o dia em que as criaturas aceitarem a reencarnação o mundo será outro. Dizem que é uma doutrina ‘subversiva’ porque mexe com muita coisa. Já imaginou o dia em que os políticos a compreenderem e a aceitarem? Com certeza, não fariam o que hoje estão fazendo”...
    A opinião favorável dos irmãos "Reformistas" (*)“Ecumenismo é uma forma de espiritualidade. Agradecemos a Deus por este despertamento”.
    No âmbito das demais religiões, a disposição de aproximação e diálogo não é menos significativa.  Em maio de 1977, o pastor Ervino Schmidt da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil   (IECLB), disse, na função de  Secretário Executivo do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) que “o Ecumenismo" carrega em si a preocupação de que tenhamos nossa casa como terra habitável. Ela será habitável se derrubarmos, a partir do Evangelho, todo tipo de preconceito, todos os muros de separação, e se nos empenharmos por justiça, paz e integridade da criação. (...) De maneira mais abrangente, também é empregado para designar o diálogo entre todas as religiões (...)  Percebe-se, cada vez mais, que o ecumenismo é uma forma de espiritualidade. Brota do amor a Jesus e às irmãs e irmãos. Agrademos a Deus por este “despertamento”.
    Por sua vez, o Pastor e líder presbiteriano, Nehemias Merien,   formado em teologia pela Faculdade de  Teologia da Igreja Presbiteriana , em Campinas, SP, mestre em ciências bíblicas pela Escola Bíblica de Jerusalém e pela Universidade de Nottingham, na Inglaterra e considerado um dos mais notáveis presbiterianos em exegese bíblica, também  foi enfático: “Penso no reconhecimento de um permanente pentecostes, deixando o Espírito agir com plena liberdade. O caminho das pedras está na fórmula de Melacthon, cérebro da reforma Protestante: “unidade no que é essencial, liberdade naquilo que é duvidoso e a caridade em todas as coisas”. Acho este o caminho do ecumenismo”.
    (*) expressão usada por Chico Xavier no Programa “Pinga Fogo”, em 1971, quando se referiu aos chamados fiéis “Evangélicos”, que resultaram da Reforma Protestante, no século 16,  e de  suas inúmeras e posteriores facções.
    A manifestação de boa vontade dos cultos afroEntre nós, brasileiros, as religiões que deitam raízes em culturas genuínas, como é o caso dos cultos afro-brasileiros, a disposição de boa vontade para uma aproximação com as demais religiões não é muito diferente. Pouco antes de desencarnar, em julho de 2004, aos 96 anos de idade, o mais antigo sacerdote afro em nosso País,  Agenor Miranda Rocha, ou simplesmente Pai Agenor (olwuô: dono dos segredos), professor de matemática, poeta, cantor lírico e formado por antigos líderes religiosos da Bahia,  na década de 1930, considerado um dos importantes e respeitados sacerdotes dos cultos afro-brasileiros, disse: “Essa aproximação das religiões só vem comprovar a existência de um só Deus. E é partindo deste ponto que devemos unir todas as religiões, porque todas são manifestações do mesmo Pai”.
    A Doutrina Espírita partilha do esforço de união de todas as religiõesFinalmente, o Espiritismo, uma Religião com apenas 150 anos de existência, ainda se organizando administrativamente pelo mundo,  enquanto credo religioso, mas que já encontra no Brasil a maior pátria Espírita do Planeta, despertando cada vez mais novos adeptos em todo o mundo.
    Por ser uma cultura ecumênica universal, por excelência, o Espiritismo não poderia ser hostil às manifestações fraternas de aproximação     dos demais credos religiosos porque para a Doutrina Espírita, baseada no modelo e guia, que é Jesus, toda a lei e os profetas se resumem num único mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo”. E o que importa para a Doutrina de Kardec é a reforma moral do indivíduo; não a sua religião... Em artigo que subscreveu sob o título “O Caráter Ecumênico do Espiritismo”, o confrade Eduardo Medeiros disse: “Todas as religiões, tem seu ponto em comum, de pertencerem a um único propósito, cada uma a seu modo, buscando a Deus de diferentes maneiras e interpretações. Contudo, o intuito final é sempre o mesmo: entender como as coisas acontecem conosco e a finalidade real da nossa existência aqui, na Terra. Longe de conceituar-se "dono da verdade", mesmo porque ninguém o é, o Espiritismo, ou melhor, a Doutrina codificada por Allan Kardec com base nos Evangelhos de Jesus e na orientação de espíritos superiores (daí a seriedade e naturalidade da questão) não foge à essa regra, ou seja, também explica com detalhes o nosso verdadeiro objetivo de vida. O por quê de estarmos aqui, diante de todas essas desigualdades, e convida a todos,  independente de sua religião - por isso é ecumênico - a entender também essas grandes verdades da vida”.
    Por sua vez, conhecida é a posição do cientista espírita  Jorge Andréa dos Santos sobre o tema ecumenismo: “O homem precisa de um estado de religiosidade, mesmo que ele não tenha religião. E me refiro à religião constituída (...) Chegará o tempo em que os rótulos vão desaparecer. No futuro, a religião será uma só e se chamará fraternidade”.
    O posicionamento da Federação Espírita BrasileiraEm documento dirigido a um confrade em 14 de setembro de 2005, a Federação Espírita Brasileira (FEB), representada pelo seu presidente, Nestor João Masotti, deixou expresso o seu posicionamento sobre o Ecumenismo ao dizer  que “partilhando do esforço de união entre todas as religiões, a própria Doutrina Espírita ressalta a sua importância e traz em si o condão de não só colaborar com as outras religiões, como, também, o de oferecer esclarecimentos básicos dos princípios espiritualistas em que se assentam, estimulando o convívio fraternal e solidário, embasado na lei de amor que emana de Deus e a todos orienta”. Assim sendo – prossegue o documento - “a FEB tem participado também de todo esforço voltado a esta integração ecumênica entre as pessoas que se apóiam em princípios religiosos diferentes, mas que jamais devem servir de base para conflitos de nenhuma espécie”.
    O aceno do mundo espiritual“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”.
    O tema Ecumenismo, com toda a certeza,  vem ao perfeito encontro das mais nobres expectativas atuais do Plano Espiritual Superior, nessa largada histórica em que nos encontramos em direção ao Planeta de Regeneração anunciado pela unanimidade da literatura espírita. Esse ideal ecumênico foi recentemente confirmado em uma prestigiosa Casa Espírita fluminense, onde em recente sessão pública, que tinha por exposição o tema “Prece”, a mesa de trabalhos ficou rodeada de Espíritos que vestiam trajes característicos das diferentes religiões, as quais procuravam representar, irmanados no ideal superior de união, fraternidade e amor. Foi quando uma médium se viu impelida a psicografar um conhecido chavão, que constitui a saudação celestial a todos os povos de todos os tempos: “Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade”. 
    Afinal, se as Religiões não derem o exemplo de diálogo, de fraternidade e, sobretudo, de respeito recíprocos umas com as outras, quem dará esse exemplo?... Importante notar que a mesma Igreja Católica – a maior Religião do Planeta, com 2 bilhões de fiéis -  que não perdoou aqueles que divergiam de sua Doutrina durante os séculos sombrios da Inquisição, inaugurou, através do Pontífice João 23, esse movimento de aproximação de todos os credos religiosos, cabendo  a cada fiel de boa vontade,  seja de que religião for – segundo os que defendem esse movimento -  regar essa plantinha de amor, cuja semente foi plantada às portas do novo período de Regeneração -  o tempo das luzes -  do qual se aproxima o atual e declinante   Planeta de Provas e Regeneração.