sábado, 13 de agosto de 2011

OBREIROS DA VIDA ETERNA

Por Cristiano Cândido

IV - OBREIROS DA VIDA ETERNA

TÍTULO: "OBREIROS DA VIDA ETERNA " – 20 capítulos; 304 páginas


AUTOR: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)

PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em Fev/1944)

Edição: Primeira edição em 1946, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)


CONTEÚDO DOUTRINÁRIO: O Autor alerta que ninguém morre, pois o aperfeiçoamento prossegue em toda parte (p.9)

Préfacio: Rasgando Véus

Emmanuel escreve o prefácio, esclarecendo que as "Províncias de angústia punitivas e dor reparadora existem nas mais variadas dimensões do universo." (p.07)

Apresenta indagações teológicas, indagando "Como transferir imediatamente ao inferno a mísera criatura que se emaranhou no mal por simples influência da ignorância?" (p.07)

A espiritualidade mostra a "Possibilidade de evolução, trabalho no plano espiritual", porquanto "A morte não extingue a colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, o serviço evolutivo." (p.09)

André Luiz procurou fornecer algumas notícias das zonas de erraticidade que envolvem a crosta do mundo, em todas as direções, comentando os quadros emocionais que se transportam do ambiente obscuro para as esferas imediatas às cogitações e paixões humanas. Mais uma vez esclarece que a morte é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo, e que as leis divinas são eternas organizações de justiça e ordem, equilíbrio e evolução. (p.10)

Objetivo do grupo de trabalho de André Luiz: O grupo de trabalho parte com obrigação especializada, pois deverá atender, nos próximos trinta dias, a cinco dedicados colaboradores nossos, prestes a desencarnarem na crosta. Trabalharam fieis a causa do bem, e as nossas autoridades encarregaram-nos de atender-lhes aos casos pessoais. (p.24)

Esta é a primeira vez que André Luiz acompanha uma expedição socorrista. Já acompanhou missões de auxílio na Crosta, mas na condição de estudante, com reduzidas capacidades de cooperação. Agora, porém, seria cooperador do Assistente Jerônimo (p.30).


Capítulo I – CONVITE AO BEM

- Trabalhos de expedição socorrista – O trabalho do grupos socorristas vinculam-se à necessidade de cooperação junto às entidades infelizes, nos círculos mais baixos da vida espiritual que rodeiam a crosta da terra. (p.11)

- Templo da Paz – Templo edificado no sopé de graciosa colina. Torres, à maneira de agulhas brilhantes, alongavam-se pelo céu. (p.12) na zona consagrada ao serviço de auxílio. Não está nas zonas inferiores. Ver pg.11 e 23, pois o santuário da bêncão também está na mesma zona de auxílio, mas não nas zonas inferiores.

- Assistente Jerônimo, padre Hipólito, enfermeira Luciana e André Luiz constituíam a pequena equipe de trabalho, incumbida de operar na crosta planetária, durante trinta dias, aproximadamente, em caráter de auxílio e estudo, com vistas ao desenvolvimento espiritual. (p.12)

- Metelo faz um painel sobre as zonas purgatoriais em derredor da Terra. Analisa o desejo de subir a Deus e o chamamento dos irmãos presos nas zonas inferiores, os quais são nossas famílias humana. Apela no sentido de arregimentar cooperadores nos trabalhos de socorro às esferas escuras, pois temos aprendido com o senhor que nossa família encontra-se em toda parte.

Metelo fala dos trabalhos espirituais ligados à crosta terrestre. Comenta as necessidades de cooperação junto às entidades infelizes, nos círculos mais baixos da vida espiritual que rodeiam a crosta da terra (p.11). As zonas purgatoriais, purgatório, multiplicam-se, assustadoramente, em derredor dos homens encarnados. Fala sobre a família humana planetária, débitos e compromissos com a terra. Como subir sozinho e organizar um céu exclusivista? Não só os laços de filiação, mas os laços de humanidade, nos lembra a lei de fraternidade e misericórdia. (p.18/19). A nossa família se encontra em toda parte. (p.22)

Os encarnados não estão aptos a maiores colaborações nesse sentido. Presos nas grades sensoriais, progridem lentamente na aprendizagem das leis que regem a matéria e a energia. (p.19). Quase todo que vieram momentaneamente ao nosso campo de trabalho voltaram ao esforço humano, exibindo a experiência de que foram objeto, pincelando-a com a tinta de suas inclinações e estados psíquicos. (p.20)

Como esperar colaboração precisa, com a extensão desejada, se, (os encarnados) pela indiferença com os próprios destinos mergulham–se diariamente nos rios de trevas, desencanto e pavor? (p.21)

- Metelo fez exibir grande globo de substância leitosa, vários quadros vivos do seu campo de ação nas zonas inferiores. Tratava-se de fotografia animada, com apresentação de todos os sons e minúcias anatômicas inerentes às cenas observadas por ele. (p.21)

- Havia vários grupos em diversas missões e objetivos múltiplos. (p.23) Alguns com obrigação especializada, como o grupo de André Luiz.

Objetivo do grupo: deverá atender, nos próximos trinta dias, a cinco dedicados colaboradores nossos, prestes a desencarnarem na crosta. Trabalharam fieis a causa do bem, e as nossas autoridades encarregaram-nos de atender-lhes aos casos pessoais. (p.24)

O grupo irá  com autorização de efetuar experiências, estudos e auxílios eventuais, de conformidade com as circunstâncias, em vista do caráter do trabalho, que prodigalizará ensejo a diferentes observações. (p.24)


CXapítulo II – NO SANTUÁRIO DA BENÇÃO

- Santuário da Bêncão, situado na zona dedicada aos serviços de auxílio, onde, segundo nos esclareceu, receberíamos a palavra de mentores iluminados, habitantes de regiões mais puras e mais felizes que a nossa (p. 25). Casa consagrada ao auxílio sublime dos nossos governantes que habitam planos mais altos (p.26).

- Câmara de Iluminação, onde realiza-se as preces (p.28). Apenas três grupos de socorro, prestes a partirem a caminho das regiões inferiores, aproveitavam a oportunidade (p.23) .

- O santuário não estava em zonas inferiores. Instrutor Cornélio era o diretor do Santuário da Bênção (p.26).

Diferenciação de localidade (p.26):

1 – Crosta

2 – Zonas de desencarnados (estações purgatoriais e as que classificam-se como francamente tenebrosas).

Palavra - Há que ordenar as palavras e selecioná-las, criando-se campo favorável aos nossos propósitos de serviços. A conversação cria o ambiente e coopera em definitivo para o êxito ou para a negação. (p.26)

Tempo - Se estamos verdadeiramente interessados na elevação, constitui-nos inalienável dever o conhecimento exato do valor “tempo”, estimando-lhe a preciosidade e definindo cada coisa e situações em lugar próprio, para que o verbo, potência divina, seja em nossas ações o colaborador do pai (p. 27)

Uso da Palavra – a metade do tempo é despendida inutilmente através de conversações ociosas e inoportunas (p.27). O verbo está criando imagens vivas, que se desenvolvem no terreno mental a que são projetadas, produzindo consequências boas ou más, segundo sua origem (p. 27).

Toda conversação prepara acontecimentos de conformidade com sua natureza. É uma força indireta de estranho e vigoroso poder, induzindo sempre aos objetivos velados de quem lhe assume a direção intencional (p.27/28).

A ausência de qualquer palavra menos digna e a presença contínua de fatores verbais edificantes facilitam a elaboração de forças sutis. (p.28)

Pensamentos limpos – quem busca uma casa especializada em abençoar, não pode hospedar idéias de ódio ou maldição (p.29).

Loucura – Todas as anomalias de ordem mental se derivam dos desequilíbrios da alma (p.30).

Obsessão - Irmãos agarram-se instintivamente à organização magnética dos companheiros encarnados ainda na crosta, viciando-lhe os centros de força, relaxando-lhes os nervos e abreviando o processo de extinção do tônus vital. (p.31)

FreudPsicanálise – somente aqui pude reconhecer os elos que falta ao sistema de positivação das origens de psicoses e desequilíbrios diversos. Complexos de inferioridade, recalque, libido, emersões do subconsciente não constituem fatores adquiridos no curto espaço de uma existência terrestre, mas característicos da personalidade egressa das experiências passadas. (p.32/33)

Subconsciência é, de fato, o porão dilatado de nossas lembranças, repositório de emoções e desejos, impulsos e tendências que não se projetaram na tela das realizações imediatas. (p.32)

Faltam a Freud, 1 - a noção reencarnacionista, e; 2 -o conhecimento da verdadeira localização dos distúrbios nervosos, cujo inicio muito raramente se verifica no campo biológico vulgar, mas quase que invariavelmente no corpo perispiritual preexistente, portador de sérias pertubações congênitas, em virtude das deficiências de natureza moral, cultivadas com desvairado apego, pelo reencarnante, nas existências transcorridas. (32/33).

Depois de verificada a loucura propriamente dita, na maioria dos casos terminou o processo da desarmonia psíquica. (p.34) O espírito reencarnado que adquire recordações, não obstante menos precisas, do próprio passado, candidata-se, inelutavelmente, à loucura. (p. 36)

Psicosescinco classes: 1 - Natureza paranóica; 2 - Perversa; 3 - Mitomaniaca; 4 - Ciclotimica; 5 - Hiper-emotiva.

1 - Mania das perseguições e Delírio de grandeza; 2 - Desequilíbrio e fraquezas de ordem moral; 3 - Histeria e a mitomania; 4 - Ataques melancólicos; 5 - Fobias e crises de angústia. (p.34)

- Precisamos divulgar no mundo o conceito moralizador da personalidade congênita, em processo de melhoria gradativa. (p.34) vide os livros da série psicológica de Joana de Angelis, psicogafados por Divaldo.

As noções reencarnacionistas renovarão a paisagem da vida na Crosta da Terra, conferindo à criatura não somente as armas com que deve guerrear os estados inferior de si próprio, mas também lhe fornecendo remédio salutar. (p. 35)

Falta lamentavelmente aos nossos companheiros de humanidade o conhecimento da transitoriedade do corpo físico e o da eternidade da vida, do débito contraído e do resgate necessário, em experiências e recapitulações diversas. (p.35).


Capítulo III – O SUBLIME VISITANTE

Gabinete Cristalino - Câmara estruturada em substância análoga a vidro puro e transparente.

Os emissários da Providência exercitam o sacrifício e abnegação, sofrem os choques vibratórios de nossos planos mais baixos, e retomam a forma que já abandonaram a muito (p.38).

Ensinamento 1 – “Eu, porém vos digo – amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem e caluniam” V.44, Cap. 5, Mateus. Explicação: “Os adversários quando bem compreendidos e recebidos cristãmente, constituem precioso auxílio em nossa jornada para a União Divina.” (p.46)

Ensinamento 2 – “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão.” V. 11, Cap. 6, primeira epistola de Paulo a Timóteo. Explicação: “O discípulo que segue as virtudes do mestre, aplicando–as a si próprio, foge às inutilidades do plano exterior, acolhendo-se ao santuário de si mesmo, e auxilia os nossos irmãos imprevidentes e pertubados, rixosos e ingratos, sem contaminar-se.” (p.47).

Ensinamento 3 – “Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” V.9, Cap. 4, primeira epistola do apostolo da Gentilidade aos Tessalonicenses. Explicação: “O Evangelho aplicado ensina-nos a improvisar os recursos do bem, nas situações mais difíceis.” (p.48)

Ensinamento 4 – “Que fazer para conservar a alegria no trabalho, perseverança no bem e devotamento à verdade?” – “Regozijai-vos sempre.” V. 16, Cap. 5, primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses. Explicação: “A confiança no Poder Divino é a base do júbilo cristão, que jamais deveremos perder.” (p.48)

Conselho – Orientação - A sugestão direta nas dificuldades e realizações do caminho deve ser procurada com o Supremo Orientador da Terra. Cada espírito, herdeiro e filho do Pai Altíssimo, é um mundo por si, com suas leis e características próprias. Apenas o Mestre tem bastante poder para traçar diretrizes individuais aos discípulos. (p.48/49).

- Esclarece sobre as "Moradas espirituais e categoria espiritual de Asclépio".


Capítulo IV – A CASA TRANSITÓRIA

Casa Transitória de Fabiano – Grande instituição piedosa nas cercanias da Crosta da Terra. Casa de transição, destinada ao socorro urgente. (p.53) É asilo móvel. Sofre permanente cerco de espíritos desesperados e sofredores, condenados pela própria consciência à revolta e dor. (p.53) Possui defesas magnéticas.

Serviria de pouso aos irmãos que nos cabe socorrer, pois raramente encontraremos companheiros carnais em condições de atravessarem semelhante zona, imediatamente após a morte. (p.53)

Irmã Zenóbia dirige a casa com revezamanto anual, com o irmão Galba. Aproveita o período de repouso em esferas mais altas, ao contato de experiências e estudos que enriquecem o espírito. (p.70)

Irmã Zenóbia relata o caso irmão que não poderia ser recolhido na casa transitória, posto o perigoso estado em que se encontrava, poderia receber proteção indireta e remoção para as zonas da crosta, onde reencarnará (p.55).

- André Luiz relata o ataque de grupo de entidades cruéis à casa transitória. (p.58/60) Ouve-se rugidos de leões e panteras, uivos de cães, silvos de serpentes e guinchos de macacos (p.61) Zenóbia diz que os irmãos infelizes enraízam-se nos propósitos e idéias do mal que adquirem a semelhança de horrendos monstros, entre a humanidade e a irracionalidade. (p.62)

- Desintegradores etéricos – o fogo queima os resíduos deletérios da região. (p.64)

Capítulo V - IRMÃO GOTUZO

- Irmão Gotuzo contava poucos anos de conciência desperta. Nele a ligação com a esfera carnal era forte. (p.66); Dialogo sobre a necessidade de conhecimento do corpo perispiritual pelos homens e médicos da terra. O despreparo sobre o mundo espiritual. Gotuzo explica que somente com equilíbrio podemos compreender o auxílio e recebe-lo.

- Gotuzo ainda não possui direito de fruir suas horas de descanso nas esferas mais altas, pois ainda não se habituou com a morte e sofre com os resultados desssa desarmonia. (p.71/72) Ainda conservava sintonia com os interesses imediatos da Crosta Terrestre. (p.78)

- Casos de reencarnação: 1 – de ordem superior (vide Missionários da Luz), em que o interessado se fizera credor da gentileza de vários amigos que o auxiliaram, desveladamente. Há institutos para considerar as sugestões da escolha pessoal. O livre arbítrio, garantidor de créditos naturais, pode solicitar modificações e apresentar exigências justas; 2 – de ordem inferior. Não há atendimento de preferências sobre o próprio futuro. São compelidos a aceitar os roteiros estabelecidos pelas autoridades competentes. (p75)

Capítulo VI – DENTRO DA NOITE

- Na Casa Transitória Grandes aparelhos fabricavam ar puro, incessantemente, renovando o ambiente geral. (p.79). A matéria na região obedecia a outras leis, interpenetrada de princípios mentais extremamente viciados. Congregavam-se ai longos precipícios infernais e vastíssimos zonas de purgatório das almas culpadas e arrependidas. (p.79)

- Jornada ao abismo. (p.80) impressões da paisagem e ambiente. Zona pantanosa ou região dos charcos (p.85).

- Mapa de trabalho havia sido planejado para a noite na casa transitória, devido às inúmeras obrigações. (p.81)

- O caso Padre Domenico. (p.86) seu estado não permitia sequer a reencarnação compulsória, pois prejudicaria o organismo da futura mãe. (p.88) Uso da clarividência (poder de penetração), para reler o campo mental do espírito. (p.92)


Capítulo VII – LEITURA MENTAL

- Casos pessoais do Padre Domenico. Justiça divina. Conciência. Culto externo.

- Irmã Luciana analisa os arquivos mentais do padre Domenico, visando seu auxílio.

- Padre Hipólito semeia novas idéias no terreno conciencial arrado pela dor. (p.104) A presença da mãe de domenico completa-lhe a modificação mental . (p.109)

- O Senhor jamais nega recursos de retificação aos que lhe rogam socorro, no propósito fiel de reconquistar a harmonia divina. (p.108)

- Necessidade do recomeço


Capítulo VIII – TREVA E SOFRIMENTO

- Imã Zenóbia esclarece que “os padecimento que sentimos não se verifica à revelia da Proteção Divina.” “incansáveis trabalhadores da verdade e do bem visitam seguidamente estes sítios, convocando os prisioneiros da rebeldia à necessidade de renovação espiritual; mas eles fogem ao nosso contato e influenciacão.” (p.116)

- Devemos trabalhar no bem, não como queremos mas como Deus determina. (p.117)

- "As bolas e Setas que nos eram atiradas detinham-se nas redes magnéticas, paralisadas por misteriosa força." (p118). Os que estão nesta zona "São espíritos entregues à rebeldia e ao desespero, cuja mente não sabe senão fabricar pensamentos de angústia destruidora." (119)

- Padre Hipólito comenta a parábola do homem rico e comenta a o sofrimento a que estão presos os irmãos infelizes. (119) esclarecendo que esse inferno é construção mental em nós mesmos. (p.122); Cavamos poços abismais de padecimento torturantes, pela intensidade do remorso de nossas misérias íntimas. (p.122)

- Não havia ali uma só criança. Apenas adultos, jovens e velhos de todos os aspectos. (127)

- Estavam ali entidades perversas no papel de verdugo e vigilância. Indaga-se se permaneciam a mando de pot6encias vingadoras, com poderes transitórios na zona das trevas, ou agiriam por sua conta própria? (p.125)

- André se pergunta porque não usar a força. Assistente Jerônimo esclarece que Ninguém auxilia por intermédio da irritação pessoal. Devendo, modificar a emissão mental para cooperação construtiva e guardemos a voz, não para condenar, mas para informar e edificar cristãmente. (p128)

- Entretanto, razões imponderáveis existiriam, justificando a ligação entre algozes e vítimas. (p.129). Ninguém se conserva neste abismo de dor, sem razão de ser. (p.131)

- O asilo de Fabiano só receberá irmãos sinceramente interessados na renovação própria em Cristo Jesus. (p135)

Capítulo IX – LOVOR E GRATIDÃO

- Os ensinos edificantes foram lançados. Os irmão deverão cultivar os princípios renovadores no campo mental, para melhorar as condições vibratórias, permitindo o asilo na Casa de Fabiano. (p.137/138); Cada filho de Deus assuma responsabilidades e tome resoluções por si mesmo; (p.138).

- Oração, devemos orar sempre. Regozijar pelo ensejo do serviço, pela fortuna de contribuir com alguma coisa de útil, pela ventura de repartir o bem; (p.144).

- Manifestação do irmão Bernadino, na tela da benção e da irmã Letícia, pela voz de Luciana que lhe cede o corpo perispiritual para manifestação. Irmã Zenóbia esclarece que diante do ambiente pesado, e as substâncias densas do plano, carregado de forças negativas, incidem sobre o aparelho das bênçãos, impedindo a manifestação e exigindo cooperação pessoal mais direto, (p.146).

- Mensagem a Gotuzo – Letícia mostra a ele a necessidade de desprender-se das idéias antigas para melhor compreender, pois as concepções inferiores do nosso eu se cristalizam, impedindo a penetração da luz em nosso campo interno, (p.147) . Informa-lhe sobre a possível reencarnação, a qual ele concorda.

- O instituto doméstico é celeiro de supremos valores educativos, para quantos procuram os interesses divinos acima das cogitações humanas; (p.149)

Capítulo X – FOGO PURIFICADOR

- As instituições socorristas como a Casa Transitória de Fabiano podiam alçar vôos de grande alcance; (p.157). Necessita de forças elétricas, mas também das emissões magnético-mentais, que atuariam como reforço no impulso inicial de subida; (p.167).

- O homem comum apenas conhece 1/8 uma oitava parte do plano onde passa a existência; (p.158). A vidência e a audição, as duas portas que podem dilatar a pesquisa intelectual, permanecem excessivamente limitadas; (p.158).

- Somente os irmãos com sinais legítimos de transformação moral para obem seriam aceitos na Casa Transitória, apresentando círculos luminosos característicos em torno de si mesmos; (p.160). os mentirosos permanecerão confinados nas nuvens de treva que lhes cercam a mente endurecida no crime; (p.160).

- Desintegradores – a descarga elétrica não se detivera na superfície, penetrara a substância sob nossos pés (p.162). O trabalho dos desintegradores etéricos evitam o aparecimento das tempestades magnéticas; (p.162).


Capítulo XI – AMIGOS NOVOS


- Inicia-se o trabalho na Crosta

- A casa transitória será o ponto principal de referência no trabalho, onde os irmãos seriam levados no instante do sono para se adaptarem com a idéia de afastamento definitivo; (p.172).

- Apresentando Dimas. (174).

- Apresentando Fábio; (p.178/179).

- Apresentando Irmã Albina; (p. 180). Pedido de prorrogação da permanência da irmã Albina na terra por mais alguns meses; (p.182).

- Apresentando Cavalcante (p.183).

- Apresentando Adelaide (p.185).

Capítulo XII – EXCURSÃO DE ADESTRAMENTO

- O trabalho de adestramento não se destina a cura do corpo material, mas revigorar o organismo espiritual, preparando o desligamento definitivo, sem alarme de dor alucinatória. (p. 195).

- O imperativo primordial consiste na iluminação do espírito humano com vistas à eternidade. (p.190).

- É imprescindível “fazer alguma coisa”. Onde todos analisam, admiram ou discutem não se levantam obras úteis para atestar a superioridade das idéias; (p.191).

- A difusão da luz espírita na Crosta Terrestre não é ação milagrosa, mas edificação paciente e progressiva, (p.191).

- Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comumente se ausentam do corpo, em ação quase mecânica, (p.192)

- Não é a rotulagem externa que socorre o crente nas supremas horas evolutivas. É justamente a sementeira do esforço próprio, nos serviços da sabedoria e do amor que frutifica, no instante oportuno, através de providências intercessórias ou de compensações espontâneas – “a cada um por suas obras”, (p.197).


Capítulo XIII – COMPANHEIRO LIBERTADO


- O desencarne de Dimas. Há tempo de morrer, como há tempo de nascer, (p.199). Não fora determinado dia exato. Atingira-se o tempo próprio (p.199).

- Cota de tempo - Dimas desencarnará em ocasião adequada? Viveu ele toda cota de tempo? Completou a relação de serviços?

Não. Não chegou aproveitar todo o tempo prefixado, em virtude do ambiente de sacrifício. Acostumado à luta sem mimos, desfavorecido de vantagens, entregue ao serviço rude. Conquistou a subsistência com enorme despesa de energia. Mas, mesmo assim, encontrou recursos para dedicar-se aos que gemem e sofrem no plano mais baixo que o dele. (p.201)

A esposa de Dimas emitia forças de retenção amorosa que prendiam o moribundo em vasto emaranhado de fios cinzentos, (p.204). Jerônimo improvisa melhora aparente ao agonizante, para sossegar a mente de sua esposa, visando facilitar o trabalho. (p.204).

- Aparência dos órgãos. Fauna microbiana, (p.205).

- Trabalho de libertação do espirito encarnado ( DESENCARNAÇÃO):
1 - Teceram-se uma rede fluídica de defesa em torno do leito, para que as vibrações mentais inferiores fossem absorvidas. (p.207).

2 - Jerônimo inspira Dimas a fazer uma oração. (p.207).

3 – André Luiz fica com a mão coladas a fronte do enfermo.

4 – Jerônimo passou aso serviços de magnetização.

5 – Primeiro, insensibilizou o vago, para facilitar o desligamento nas víceras.

6 – a seguir usou passes longitudinais, isolou todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras inibidoras do cérebro.

7 - Trabalho de desenlace de Dimas. (p.207/209). Três regiões orgânicas fundamentais: 1 – Cento vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; 2 – Centro emocional, zonas dos sentimentos e desejos, sediados no tórax; 3 – Centro mental, mais importante, situado no cérebro. (p.210).

8 - Começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Certa porção de substância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. (p.210). Esticaram-se os membros inferiores, com sintomas de esfriamento. Com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular no centro emotivo.

9 – Alcançara o coma.

10 - A última etapa era no cérebro. Jerônimo quebrou alguma coisa e brilhante chama violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantaneamente, vasta porção de substância leitosa já exteriorizada. (p.211).

11 - Dimas estava ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa abandonado e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto. (p.211/212).

O cordão fluídico deveria permanecer até o dia imediato, considerando as necessidades do “morto, ainda, imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido. (p.212).

12 - Repousará Dimas na contemplação do passado, que se lhe descortina em visao panorâmica no campo interior. (p. 212).

13 – No dia seguinte, cortou-lhe o liame final. (p.226).


Capítulo XIV – PRESTANDO ASSISTÊNCIA



- André Luiz tem permissão de acompanhar sozinho, no horário de descanso, o caso Dimas. Tudo depende de permissão no plano espiritual. (p.213) ordem e hierarquia. Liberdade instrutiva com a responsabilidade de minha consciência e a confiança de meus superiores hierárquico. (p.214)

- Nem todas as desencarnações de pessoas dignas contam com o amparo de grupos socorrista.

- Fabriciano narra o caso irmã trabalhadora na seara espírita que levianamente desejou a morte, o que ocorreu, mas não lhe foi concedido tal amparo socorrista, diante de sua classificacão como suicídio inconsciente. (p.217).

- Pensamento e palavras dos encarnados atingem o desencarnado, dificultando a libertação. (p.218). As imagens contidas nas evocações das palestras incidem sobre a mente do desencarnado.(p.219). Narra-se o caso do crime que Dimas teria testemunhado, sem denunciá-lo. (p.220).

- Observações de andré luiz sobre velório. (p.225). As câmaras mortuárias não devem ser pontos de referência à vida social, mas recintos consagrados à oração e ao silêncio.


Capítulo XV – APRENDENDO SEMPRE

- O médium liberto tinha, agora, o corpo perispiritual mais aperfeiçoado, mais concreto. Através do cordão fluídico, o desencarnado absorvia os princípios vitais restantes no campo fisiológico. (p.226).

- deve-se ter confiança em Deus, restituindo-lhe nossos filhos, esposas e familiares. (p.228).

- Morte e separação – Irei vê-lo, quantas vezes for possível, até que nos possamos reunir noutro lar venturoso, sem lágrimas da separação e sem as sombras da morte. (p.228). “Se o amanhã não vier”.

- Espíritos que habitam os sepulcros.

- Jerônimo dispersa na atmosfera todos os resíduos de vitalidade(do corpo material), para que não seja apropriado por entidades inferiores. (p. 232).

- Caso da irmã desencarnada ligada ao corpo físico. (p.233) Parecia distanciada de qualquer noção de espiritualidade.fio singular, sem a luz prateada que o caracterizava em Dimas, pendia-lhe da cabeça penetrando chão a dentro.

- O Trabalhador do posto de assistência à necrópole (p.234).

- Os visitadores em custosa tarefa de benefício aos recém-desencarnados. (p.236). o auxílio está em toda parte. Pedir e Merecer.

- Não se verificam duas desencarnações rigorosamente iguais. O plano impressivo depende da posição espiritual de cada um. (p.239).

Capítulo XVI – EXEMPLO CRISTÃO

- O Desenlace de Fábio – Ele não exigira cooperação complexa. Preparou-se e também aos parentes para o acontecimento. (p.240). teve um desenlace rápido e menos complexo que o de Dimas (p.254).

- Dimas – mostrava-se em lastimável abatimento. Foi destacado discípulo no setor da assistência e difusão, mas no campo particular, não se preparou suficientemente.(241). Conferiu excessivo carinho à família (242). Falta de desapego construtivo (242).

- Argumentos Humanos (244)

- Ponderações sobre a vida passada de Fábio e seus problemas físicos (p.244)

- Água – capacidade absorvente (247).

- Fábio não deixa dinheiro, mas um lar espiritual (p.240). apresenta uma visão sobre dinheiro e a espiritualidade.


Capítulo XVII – ROGATIVA SINGULAR

- A morte não faz milagres, pois retomar a lembrança espiritual do passado é também serviço gradual, como qualqueroutro que envolva atividades divinas da Natureza. (p.258)

- Desenlace adiado de irmã Albina (p.259). Certa rogativa (de joãozinho) influíra decisivamente na prorrogação. Ninguém, senão Deus, detém poderes absolutos (p.260); O futuro pode ser calculado em linhas gerais, mas não podemos prejulgar quanto ao setor da interferência divina (p.260). Deus sabe, enquanto nós nem sequer imaginamos saber.

Capítulo XVIII - DESPRENDIMENTO DIFÍCIL

- O caso Cavalcante: ele permanecia agarrado ao corpo físico pela vigorosa vontade de prosseguir jungido à carne. O gigantesco poder da mente estabelecia todo o domínio possível sobre os órgãos e centros vitais em decadência franca.  Na verdade, ele estava sendo expulso do corpo físico. Tal atitude mental lhe causava problemas, pois a espiritualidadelhe afrouxara os laços da encarnação no plexo solar e abriu-lhe pequenos vasos no intestino. o enfraquecimento físico lhe causaria uma maior percepção espiritual, que seria invisível aos olhos mortais, podendo ver a paisagem do plano invisível.

- A esdpiritualidade autoriza que ele veja sua ex-esposa, a fim de enfraquecer o vigor mental que o ligava à carbne. Ninguém corte, onde possa desatar p. 274.

Capítulo XIX - A SERVA FIEL

- Energia eletromagnética dos medicamentos e drogas e o reflexo no períspírito.

- O caso Adelaide  - Ao contrário de cavalcante, que teimava em permanecxer ligado ao corpo por vontade própria, a irmã Adelaide era retida ao corpo por irmãos amigos, que não desejavam a sua partida.

- Irmã Zenóbia faz um esclarecimento aos encarnados ligados a Adelaide, facultando a estinção das correntes mentais de retenção que atingia Adelaide.

Capítulo XX - AÇÃO DE GRAÇAS

- O agradecimento pela Vida na Terra

Cântico de agradecimento ao círculo terreno:

" Ó Terra — mãe devotada,Do teu seio maternal!



A ti, nosso eterno preito


De gratidão, de respeito


Na vida espiritual!


Que o Pai de Graça Infinita


Te santifique a grandeza


E abençoe a natureza


Do teu seio maternal!


Quando errávamos aflitos,


No abismo de sombra densa,


Reformaste-nos a crença


No dia renovador.


Envolveste-nos, bondosa,


Nos teus fluidos de agasalho,


Reservaste-nos trabalho


Na divina lei do amor.


Suportaste-nos sem queixa


O menosprezo impensado,


No sublime apostolado


De terno e infinito bem.


Em resposta aos nossos crimes,


Abriste nosso futuro,


Desde as trevas do chão duro


Aos templos de luz do Além.


Em teus campos de trabalho,


No transcurso de mil vidas,


Saramos negras feridas,


Tivemos lições de escol.


Nas tuas correntes santas


De amor e renascimento,


Nosso escuro pensamento


Vestiu-se de claro sol.


Agradecemos-te a bênção


Da vida que nos emprestas;


Teus rios, tuas florestas,


Teus horizontes de anil,


Tuas árvores augustas,


Tuas cidades frementes,


Tuas flores inocentes


Do campo primaveril!...


Agradecemos-te as dores


Que, generosa, nos deste,


Para a jornada celeste


Na montanha de ascensão.


Pelas lágrimas pungentes,


Pelos pungentes espinhos,


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Pelas pedras dos caminhos:


Nosso amor e gratidão!


Em troca dos sofrimentos,


Das ânsias, dos pesadelos,


Recebemos-te os desvelos


De mãe de crentes e incréus.


Sê bendita para sempre


Com tuas chagas e cruzes!


Ás aflições que produzes!


São alegrias nos céus.


Ó Terra — mãe devotada,


A ti, nosso eterno preito


De gratidão, de respeito,


Na vida espiritual!


Que o Pai de Graça Infinita


Te santifique a grandeza


E abençoe a natureza



 
 
PENSAMENTOS:

1- O missionário do bem, onde quer que se encontre, é sempre um semeador de luz.(p.35)

2 - Todas as aquisições espirituais exigem perseverança no estudo, na observação e no serviço aplicado. (p.56)

3 - Todo mal, ainda que perdure milênios, é transitório. Toda expressão de ignorância é fictícia. Somente a sabedoria é eterna. (p.60)

4 - A prece é talvez o poder máximo conferido pelo Criador à criatura. (p.91) – pedi e dar-se–vos-á

5 - As forças mentais estão revestidas de maravilhoso poder. (p.224).

6 - A imortalidade é sublime. (p.230).

7 - Terra, mãe comum das formas perecíveis (p.249).



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