terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cântico de agradecimento ao Círculo Terreno

Ó Terra — mãe devotada,

A ti, nosso eterno preito

De gratidão, de respeito

Na vida espiritual!

Que o Pai de Graça Infinita

Te santifique a grandeza

E abençoe a natureza

Do teu seio maternal!

Quando errávamos aflitos,

No abismo de sombra densa,

Reformaste-nos a crença

No dia renovador.

Envolveste-nos, bondosa,

Nos teus fluidos de agasalho,

Reservaste-nos trabalho

Na divina lei do amor.

Suportaste-nos sem queixa

O menosprezo impensado,

No sublime apostolado

De terno e infinito bem.

Em resposta aos nossos crimes,

Abriste nosso futuro,

Desde as trevas do chão duro

Aos templos de luz do Além.

Em teus campos de trabalho,

No transcurso de mil vidas,

Saramos negras feridas,

Tivemos lições de escol.

Nas tuas correntes santas

De amor e renascimento,

Nosso escuro pensamento

Vestiu-se de claro sol.

Agradecemos-te a bênção

Da vida que nos emprestas;

Teus rios, tuas florestas,

Teus horizontes de anil,

Tuas árvores augustas,

Tuas cidades frementes,

Tuas flores inocentes

Do campo primaveril!...

Agradecemos-te as dores

Que, generosa, nos deste,

Para a jornada celeste

Na montanha de ascensão.

Pelas lágrimas pungentes,

Pelos pungentes espinhos,

Pelas pedras dos caminhos:

Nosso amor e gratidão!

Em troca dos sofrimentos,

Das ânsias, dos pesadelos,

Recebemos-te os desvelos

De mãe de crentes e incréus.

Sê bendita para sempre

Com tuas chagas e cruzes!

Ás aflições que produzes!

São alegrias nos céus.

Ó Terra — mãe devotada,

A ti, nosso eterno preito

De gratidão, de respeito,

Na vida espiritual!

Que o Pai de Graça Infinita

Te santifique a grandeza

E abençoe a natureza

Do teu seio maternal!
 
(Obreiros da Vida Eterna - André Luiz - Médium Chico Chavier)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

AMAS O BASTANTE?

AMAS O BASTANTE?

“Perguntou-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me?”

(João, cap. 21, v. 17)

Aos aprendizes menos avisados é estranhável que Jesus houvesse indagado do apóstolo, por três vezes, quanto à segurança de seu amor. O próprio Simão Pedro, ouvindo a interrogação repetida, entristecera-se, supondo que o Mestre suspeitasse de seus sentimentos mais íntimos.

Contudo, o ensinamento é mais profundo.

Naquele instante, confiava-lhe Jesus o ministério da cooperação nos serviços redentores. O pescador de Cafarnaum ia contribuir na elevação de seus tutelados do mundo, ia apostolizar, alcançando valores novos para a vida eterna.

Muito significativa, portanto, a pergunta do Senhor nesse particular.

Jesus não pede informação ao discípulo, com respeito aos raciocínios que lhe eram peculiares, não deseja inteirar-se dos conhecimentos do colaborador, relativamente a Ele, não reclama compromisso formal.

Pretende saber apenas se Pedro o ama, deixando perceber que, com o amor, as demais dificuldades se resolvem.

Se o discípulo possui suficiente provisão dessa essência divina, a tarefa mais dura converte-se em apostolado de bênçãos promissoras.

É imperioso, desse modo, reconhecer que as tuas conquistas intelectuais valem muito, que tuas indagações são louváveis, mas em verdade somente serás efetivo e eficiente cooperador do Cristo se tiveres amor.

EMMANUEL

(Caminho, Verdade e Vida, 97, FCXavier, FEB)

OBREIROS DA VIDA ETERNA

RIBEIRÃO PRETO/SP - Em 12.Fev.2004



Eurípedes Kühl – Responsável

Título: "OBREIROS DA VIDA ETERNA" - 17ª Edição/1988 -


Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)

Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em 1946).

Edição: Primeira edição em 1946, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)

Nota: Até 2000 já haviam 25 reedições, num total de 298.000 exemplares

Conteúdo doutrinário:

Este livro desvenda, esclarecendo, o processo da desencarnação, substituindo o medo da "deusa morte" pela compreensão do fenômeno natural — morte.

Eis alguns detalhes, Capítulo a Capítulo:

Cap I – Convite ao Bem – A.Luiz foi conduzido pelo Assistente Jerônimo ao "Templo da Paz", para assistirem a uma palestra sobre a filosofia espiritual da Evolução. É descrito "um grande globo de substância leitosa" que exibe quadros vivos (fotografia animada) das ações socorristas nas zonas espirituais inferiores, onde estão desencarnados sofrendo em ambiente de terror: despenhadeiros repletos de monstros horripilantes: o "abismo".

Cap II – No Santuário da Bênção – Grupos socorristas recebem últimas instruções no "Santuário da Bênção", antes de partir rumo às missões de auxílio, nas proximidades da Crosta Terrestre. Há proveitosas lições sobre a loucura (origens, efeitos, tratamento e cura — pelas noções reencarnacionistas), num verdadeiro "curso rápido de Psiquiatria", sob novo aspecto.

Cap III – O Sublime Visitante – No interior de uma câmara estruturada em material similar a vidro puro e transparente, uma tela cristalina capta vibrações mentais e forma quadros vivos de paisagem de águas mansas, em paz, e de árvore frondosa, representando, esta, a vida. Tudo isso para recepcionar um admirável Emissário espiritual de Esferas Superiores. Há apreciável demonstração filosófica de como a Evolução do homem tende ao infinito...

Cap IV – A Casa Transitória – A equipe de A.Luiz parte em viagem e, a caminho, estaciona na "Casa Transitória de Fabiano", grande instituição piedosa, fundada por Fabiano de Cristo, nas cercanias da Crosta. Singularidade dessa instituição: é asilo móvel(!). Quando há necessidade, transporta-se para outras regiões espirituais. Tem defesas elétricas, contra invasões de Espíritos maldosos. Ali serão recolhidos quatro Espíritos, cuja desencarnação terá o amparo da equipe de A.Luiz.

NOTA: Sugerimos a leitura complementar do livro “Mergulhando no mar de amor”, de César Soares Reis, Editora Lorenz, contendo a biografia de Fabiano de Cristo (sublime missionário).

Cap V – Irmão Gotuzo – Depoimento de GOTUZO, médico, que assim como A.Luiz, peregrinou em zonas purgatoriais após a desencarnação e agora auxilia Espíritos necessitados. Há substanciosa descrição das reencarnações expiatórias, nas quais o livre-arbítrio do reencarnante não é atendido.

Cap VI – Dentro da Noite – Descrição do "abismo" — região trevosa onde Espíritos infelizes se apresentam como feras (às vezes, gigantescos sáurios) sendo repelidos por raios elétricos de choque. De tempos em tempos as equipes socorristas empregam ali o "fogo depurador", a benefício da região e dos seus tristes habitantes.

Cap VII – Leitura Mental – Expõe interessante quadro de clarividência entre desencarnados, quando um Espírito com essa "especialidade" (clarividência), desdobrado, vê e narra as ações infelizes de um Espírito sofredor, quando encarnado. Essa atividade é especialmente realizada a benefício do referido Espírito sofredor, que se mostrava recalcitrante.

Cap VIII – Treva e Sofrimento – Mostra o esforço assistencial nas zonas inferiores. Este capítulo oferta excelente material (argumentação evangélica) para os médiuns doutrinadores.

Cap IX – Louvor e Gratidão – Registra como encarnados em desdobramento espiritual pelo sono são recebidos na Casa Transitória, para encontro com parentes desencarnados. Há o raro fenômeno de um Espírito desencarnado (LUCIANA) ser médium de psicofonia para que um outro Espírito elevado (LETÍCIA) comunique-se com o filho (GOTUZO) e também com a assembléia formada por A.Luiz, sua equipe e outros Espíritos trabalhadores na Casa Transitória.

Cap X – Fogo Purificador – Em atividade assistencial de grande impacto, (com emprego do "fogo depurador" na área externa) é descrito o recolhimento de Espíritos necessitados na Casa Transitória. A seleção ocorre conforme a aura dos candidatos, que demonstra seu arrependimento sincero.

Cap XI – Amigos Novos – A equipe de A.Luiz, já na Crosta, inicia o auxilio às desencarnações programadas, objeto do seu deslocamento do "Nosso Lar" até ao plano terreno.

Cap XII – Excursão de Adestramento – A.Luiz e companheiros, sediados no lar de ADELAIDE (no plano terreno), recolhe ali os Espíritos que serão por eles auxiliados e condu-los à Casa Transitória, para breve palestra elucidativa quanto à breve desencarnação deles.

Cap XIII – Companheiro Libertado – É descrito o processo de uma desencarnação com auxílio da equipe de A.Luiz, com pormenores altamente educativos, do ponto de vista espiritual. É citado o caso de um desencarnante que logo contemplará seu passado, em visão panorâmica.

Cap XIV – Prestando Assistência – Alguns casos de desencarnação são descritos. Há advertência para médiuns aprendizes, que "tentam" ou "observam" contatos apenas com Espíritos elevados e que, não o conseguindo, logo desertam... Relata caso de "suicídio inconsciente" (expressão inédita no Espiritismo, até então, S.M.J.). Sobretudo, há lições de como devem os encarnados comportarem-se num velório: em oração e silêncio!

Cap XV – Aprendendo Sempre – É comentada ação de Espíritos malfeitores que ajuntam-se nos cemitérios, aguardando a chegada de despojos humanos para deles subtrair resíduos vitais... Há registro do tormento de Espíritos desencarnados que não se desatam do corpo em decomposição.

Cap XVI – Exemplo Cristão – Trata da desencarnação de um bondoso colaborador. Cita o interessante efeito da água num banho morno, retirando matéria fluídica prejudicial (das glândulas sudoríparas). Mostra também os resultados salutares do culto doméstico da prece.

Cap XVII – Rogativa Singular – Cita "moratória terrena" concedida a uma pessoa prestes a desencarnar, concessão essa que visa beneficiar toda uma coletividade (crianças órfãs).

Cap XVIII – Desprendimento Difícil – Especifica o caso de uma desencarnação complicada, acrescida dos graves inconvenientes da eutanásia.

Cap XIX – A Serva Fiel – Narra o quanto o merecimento influi numa desencarnação tranqüila, a ponto do próprio Espírito desencarnante realizar o desligamento perispiritual do corpo físico, cabendo à equipe espiritual especializada apenas o ato conclusivo da liberação (desate do cordão prateado).

Cap XX – Ação de Graças – Despedidas: a equipe de A.Luiz e os quatro Espíritos recém-libertos do corpo físico vão para "Nosso Lar"; antes, despedem-se dos amigos da Casa Transitória, onde aqueles quatro Espíritos foram hóspedes logo após desencarnarem.

PERSONAGENS CITADOS NA OBRA

ANDRÉ LUIZ - é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Recolhido à Instituição Espiritual "Nosso Lar" (situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe. Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação.` Informa, ao fim do livro "NOSSO LAR" (o primeiro de sua série), que recebeu a comenda de "Cidadão de Nosso Lar".

André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma e de como a ajuda ao próximo traz intensos momentos felizes, a par da conseqüente evolução espiritual.

Na obra "OS MENSAGEIROS", reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no "Centro de Mensageiros", quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.

Em "MISSIONÁRIOS DA LUZ" aprimora os conhecimentos até então auferidos. Estagia com o Instrutor ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades mediúnicas.

Agora, em "OBREIROS DA VIDA ETERNA", registra que é a primeira vez que integra equipe socorrista, pois até então fora estudante/aprendiz.

OBS: Citaremos a seguir os nomes dos demais personagens do livro "OBREIROS DA VIDA ETERNA", colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

JERÔNIMO (d) - 1/11 - Assistente espiritual. Chefe do grupo composto por ele, A.Luiz e mais dois Espíritos. Conduz A.Luiz ao "Templo da Paz", precedendo expedição que essa equipe fará às cercanias da Crosta Planetária, onde permanecerá por aproximadamente trinta dias, auxiliando a desencarnação de cinco dedicados colaboradores de "Nosso Lar".

HIPÓLITO (d) - 1/12 - Padre. Integra a equipe de JERÔNIMO.

LUCIANA (d) - 1/12 - Enfermeira. Também é da equipe de JERÔNIMO.

ALBANO METELO (d) - 1/12 - Instrutor. Apresenta-se como ancião de porte respeitável. É devotado ao auxílio aos sofredores situados nas proximidades da Crosta Terrestre.

SEMPRÔNIA (d) - 2/25 - Chefe de grupo assistencial. Espírito de porte venerável, dedicada ao auxílio dos asilos de crianças.

NICANOR (d) - 2/25 - Chefe de grupo assistencial. Espírito culto e digno, dedicado ao auxílio a loucos de antigo hospício.

CORNÉLIO (d) - 2/26 - Diretor do "Santuário da Bênção".

BARCELOS (d) - 2/29 - Assistente da equipe espiritual de auxílio aos loucos.

ASCLÉPIOS (d) - 3/44 - Venerável Espírito de Esferas Superiores.

RAIMUNDO (d) - 3/46 - Da equipe espiritual de amparo aos loucos.

ZENÓBIA (d) - 4/54 - Diretora da "Casa Transitória de Fabiano".

("Missão FIGUEIRA") - 4/62 - Nome dado à uma outra expedição espiritual que foi à Crosta recolher desencarnados para interná-los na Casa Transitória.

("Expedição FABRINO"), GOTUZO e HERMES - 4/63 - Equipe de Espíritos de ação junto a reencarnações expiatórias.

("Oratório de ANATILDE" e "Fundação CRISTO") - 4/63 - Colônias espirituais próximas à Casa Transitória.

HERÁCLIO (d) - 4/64 - Cooperador da Casa Transitória.

GUSTAVO (e) - 5/69 - Padre que prometeu benesses celestiais a GOTUZO, quando este estava encarnado.

GALBA (d) - 5/70 - Espírito que será o próximo diretor da Casa Transitória. Ele e ZENÓBIA revezam tal direção, cada um exercendo-a por um ano.

MARÍLIA (e) - 5/72 - Esposa de GOTUZO.

CARLOS (e) - 5/73 - Primo do GOTUZO; casou-se com a viúva MARÍLIA.

ANANIAS (d) - 6/81 - Colaborador na Casa Transitória.

DOMÊNICO (d) - 6/86 - Padre. Espírito necessitado e que conta com amparo especial de ZENÓBIA.

ERNESTINA (d) - 6/88 - Mãe do padre DOMÊNICO.

PARDINI (e) - 7/94 - Monsenhor. "Absolveu" DOMÊNICO quando da desencarnação deste.

BERNARDINO (d) 9/144 - Mensageiro da Casa (Redentora) de Fabiano.

LETÍCIA (d) - 9/146 - Espírito evoluído. Foi mãe de GOTUZO.

DIMAS (e) - 11/175 - Enfermo. Colaborador dos trabalhos assistenciais da equipe de A.Luiz.

FÁBIO (e) - 11/177 - Enfermo. Colaborador dos trabalhos assistenciais da equipe de A.Luiz.

CARLINDO (e) - 11/177 - Filho mais velho de FÁBIO (este, prestes à desencarnação).

ALBINA (e) - 11/180 - Enferma. Dedicada à formação cristã de jovens. Está prestes à desencarnação, contudo, será contemplada com prorrogação de mais alguns meses.

EUNICE (e) - 11/180 - Filha de ALBINA.

CAVALCANTE (e) - 11/182 - Enfermo. Pessoa caridosa. Está prestes à desencarnação.

BONIFÁCIO (d) - 11/182 - Assistente que vela por CAVALCANTE.

BEZERRA DE MENEZES (d) - 11/184 - Venerável protetor. "O dedicado irmão dos que sofrem, médico dos infortunados".

ADELAIDE (e) - 11/184 - Médium perseverante, responsável pelo amparo a crianças órfãs. Está prestes à desencarnação.

IRENE (d) - 12/188 - Colaboradora do lar de ADELAIDE.

FABRICIANO (d) - Auxiliar no velório de DIMAS.

ARISTEU FRAGA (d) - 16/243 - Amigo de FÁBIO.

SILVEIRA (d) - 16/243 - Pai de FÁBIO.

MERCEDES (e) - 16/248 - Esposa de FÁBIO.

FREDERICO (e) - 17/257 - Amigo de Fábio e que dá emprego à viúva deste.

LÓIDE (e) - 17/263 - A outra filha de ALBINA. Está grávida. É sensível e se a mãe morrer antes do parto, poderá abortar. Assim, só após o parto a equipe de A.Luiz promoverá a desencarnação de sua mãe, pois a criança que vai nascer é peça fundamental a planejamento espiritual.

JOÃOZINHO (e) - 17/264 - Neto (adotivo) de ALBINA. Reencarnado em missão.

BELA (d) - 18/278 - Esposa de CAVALCANTE.

JOAQUIM (d) - 18/278 - (Fica-se sabendo que é o prenome de CAVALCANTE).

sábado, 13 de agosto de 2011

OBREIROS DA VIDA ETERNA

Por Cristiano Cândido

IV - OBREIROS DA VIDA ETERNA

TÍTULO: "OBREIROS DA VIDA ETERNA " – 20 capítulos; 304 páginas


AUTOR: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)

PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em Fev/1944)

Edição: Primeira edição em 1946, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)


CONTEÚDO DOUTRINÁRIO: O Autor alerta que ninguém morre, pois o aperfeiçoamento prossegue em toda parte (p.9)

Préfacio: Rasgando Véus

Emmanuel escreve o prefácio, esclarecendo que as "Províncias de angústia punitivas e dor reparadora existem nas mais variadas dimensões do universo." (p.07)

Apresenta indagações teológicas, indagando "Como transferir imediatamente ao inferno a mísera criatura que se emaranhou no mal por simples influência da ignorância?" (p.07)

A espiritualidade mostra a "Possibilidade de evolução, trabalho no plano espiritual", porquanto "A morte não extingue a colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, o serviço evolutivo." (p.09)

André Luiz procurou fornecer algumas notícias das zonas de erraticidade que envolvem a crosta do mundo, em todas as direções, comentando os quadros emocionais que se transportam do ambiente obscuro para as esferas imediatas às cogitações e paixões humanas. Mais uma vez esclarece que a morte é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo, e que as leis divinas são eternas organizações de justiça e ordem, equilíbrio e evolução. (p.10)

Objetivo do grupo de trabalho de André Luiz: O grupo de trabalho parte com obrigação especializada, pois deverá atender, nos próximos trinta dias, a cinco dedicados colaboradores nossos, prestes a desencarnarem na crosta. Trabalharam fieis a causa do bem, e as nossas autoridades encarregaram-nos de atender-lhes aos casos pessoais. (p.24)

Esta é a primeira vez que André Luiz acompanha uma expedição socorrista. Já acompanhou missões de auxílio na Crosta, mas na condição de estudante, com reduzidas capacidades de cooperação. Agora, porém, seria cooperador do Assistente Jerônimo (p.30).


Capítulo I – CONVITE AO BEM

- Trabalhos de expedição socorrista – O trabalho do grupos socorristas vinculam-se à necessidade de cooperação junto às entidades infelizes, nos círculos mais baixos da vida espiritual que rodeiam a crosta da terra. (p.11)

- Templo da Paz – Templo edificado no sopé de graciosa colina. Torres, à maneira de agulhas brilhantes, alongavam-se pelo céu. (p.12) na zona consagrada ao serviço de auxílio. Não está nas zonas inferiores. Ver pg.11 e 23, pois o santuário da bêncão também está na mesma zona de auxílio, mas não nas zonas inferiores.

- Assistente Jerônimo, padre Hipólito, enfermeira Luciana e André Luiz constituíam a pequena equipe de trabalho, incumbida de operar na crosta planetária, durante trinta dias, aproximadamente, em caráter de auxílio e estudo, com vistas ao desenvolvimento espiritual. (p.12)

- Metelo faz um painel sobre as zonas purgatoriais em derredor da Terra. Analisa o desejo de subir a Deus e o chamamento dos irmãos presos nas zonas inferiores, os quais são nossas famílias humana. Apela no sentido de arregimentar cooperadores nos trabalhos de socorro às esferas escuras, pois temos aprendido com o senhor que nossa família encontra-se em toda parte.

Metelo fala dos trabalhos espirituais ligados à crosta terrestre. Comenta as necessidades de cooperação junto às entidades infelizes, nos círculos mais baixos da vida espiritual que rodeiam a crosta da terra (p.11). As zonas purgatoriais, purgatório, multiplicam-se, assustadoramente, em derredor dos homens encarnados. Fala sobre a família humana planetária, débitos e compromissos com a terra. Como subir sozinho e organizar um céu exclusivista? Não só os laços de filiação, mas os laços de humanidade, nos lembra a lei de fraternidade e misericórdia. (p.18/19). A nossa família se encontra em toda parte. (p.22)

Os encarnados não estão aptos a maiores colaborações nesse sentido. Presos nas grades sensoriais, progridem lentamente na aprendizagem das leis que regem a matéria e a energia. (p.19). Quase todo que vieram momentaneamente ao nosso campo de trabalho voltaram ao esforço humano, exibindo a experiência de que foram objeto, pincelando-a com a tinta de suas inclinações e estados psíquicos. (p.20)

Como esperar colaboração precisa, com a extensão desejada, se, (os encarnados) pela indiferença com os próprios destinos mergulham–se diariamente nos rios de trevas, desencanto e pavor? (p.21)

- Metelo fez exibir grande globo de substância leitosa, vários quadros vivos do seu campo de ação nas zonas inferiores. Tratava-se de fotografia animada, com apresentação de todos os sons e minúcias anatômicas inerentes às cenas observadas por ele. (p.21)

- Havia vários grupos em diversas missões e objetivos múltiplos. (p.23) Alguns com obrigação especializada, como o grupo de André Luiz.

Objetivo do grupo: deverá atender, nos próximos trinta dias, a cinco dedicados colaboradores nossos, prestes a desencarnarem na crosta. Trabalharam fieis a causa do bem, e as nossas autoridades encarregaram-nos de atender-lhes aos casos pessoais. (p.24)

O grupo irá  com autorização de efetuar experiências, estudos e auxílios eventuais, de conformidade com as circunstâncias, em vista do caráter do trabalho, que prodigalizará ensejo a diferentes observações. (p.24)


CXapítulo II – NO SANTUÁRIO DA BENÇÃO

- Santuário da Bêncão, situado na zona dedicada aos serviços de auxílio, onde, segundo nos esclareceu, receberíamos a palavra de mentores iluminados, habitantes de regiões mais puras e mais felizes que a nossa (p. 25). Casa consagrada ao auxílio sublime dos nossos governantes que habitam planos mais altos (p.26).

- Câmara de Iluminação, onde realiza-se as preces (p.28). Apenas três grupos de socorro, prestes a partirem a caminho das regiões inferiores, aproveitavam a oportunidade (p.23) .

- O santuário não estava em zonas inferiores. Instrutor Cornélio era o diretor do Santuário da Bênção (p.26).

Diferenciação de localidade (p.26):

1 – Crosta

2 – Zonas de desencarnados (estações purgatoriais e as que classificam-se como francamente tenebrosas).

Palavra - Há que ordenar as palavras e selecioná-las, criando-se campo favorável aos nossos propósitos de serviços. A conversação cria o ambiente e coopera em definitivo para o êxito ou para a negação. (p.26)

Tempo - Se estamos verdadeiramente interessados na elevação, constitui-nos inalienável dever o conhecimento exato do valor “tempo”, estimando-lhe a preciosidade e definindo cada coisa e situações em lugar próprio, para que o verbo, potência divina, seja em nossas ações o colaborador do pai (p. 27)

Uso da Palavra – a metade do tempo é despendida inutilmente através de conversações ociosas e inoportunas (p.27). O verbo está criando imagens vivas, que se desenvolvem no terreno mental a que são projetadas, produzindo consequências boas ou más, segundo sua origem (p. 27).

Toda conversação prepara acontecimentos de conformidade com sua natureza. É uma força indireta de estranho e vigoroso poder, induzindo sempre aos objetivos velados de quem lhe assume a direção intencional (p.27/28).

A ausência de qualquer palavra menos digna e a presença contínua de fatores verbais edificantes facilitam a elaboração de forças sutis. (p.28)

Pensamentos limpos – quem busca uma casa especializada em abençoar, não pode hospedar idéias de ódio ou maldição (p.29).

Loucura – Todas as anomalias de ordem mental se derivam dos desequilíbrios da alma (p.30).

Obsessão - Irmãos agarram-se instintivamente à organização magnética dos companheiros encarnados ainda na crosta, viciando-lhe os centros de força, relaxando-lhes os nervos e abreviando o processo de extinção do tônus vital. (p.31)

FreudPsicanálise – somente aqui pude reconhecer os elos que falta ao sistema de positivação das origens de psicoses e desequilíbrios diversos. Complexos de inferioridade, recalque, libido, emersões do subconsciente não constituem fatores adquiridos no curto espaço de uma existência terrestre, mas característicos da personalidade egressa das experiências passadas. (p.32/33)

Subconsciência é, de fato, o porão dilatado de nossas lembranças, repositório de emoções e desejos, impulsos e tendências que não se projetaram na tela das realizações imediatas. (p.32)

Faltam a Freud, 1 - a noção reencarnacionista, e; 2 -o conhecimento da verdadeira localização dos distúrbios nervosos, cujo inicio muito raramente se verifica no campo biológico vulgar, mas quase que invariavelmente no corpo perispiritual preexistente, portador de sérias pertubações congênitas, em virtude das deficiências de natureza moral, cultivadas com desvairado apego, pelo reencarnante, nas existências transcorridas. (32/33).

Depois de verificada a loucura propriamente dita, na maioria dos casos terminou o processo da desarmonia psíquica. (p.34) O espírito reencarnado que adquire recordações, não obstante menos precisas, do próprio passado, candidata-se, inelutavelmente, à loucura. (p. 36)

Psicosescinco classes: 1 - Natureza paranóica; 2 - Perversa; 3 - Mitomaniaca; 4 - Ciclotimica; 5 - Hiper-emotiva.

1 - Mania das perseguições e Delírio de grandeza; 2 - Desequilíbrio e fraquezas de ordem moral; 3 - Histeria e a mitomania; 4 - Ataques melancólicos; 5 - Fobias e crises de angústia. (p.34)

- Precisamos divulgar no mundo o conceito moralizador da personalidade congênita, em processo de melhoria gradativa. (p.34) vide os livros da série psicológica de Joana de Angelis, psicogafados por Divaldo.

As noções reencarnacionistas renovarão a paisagem da vida na Crosta da Terra, conferindo à criatura não somente as armas com que deve guerrear os estados inferior de si próprio, mas também lhe fornecendo remédio salutar. (p. 35)

Falta lamentavelmente aos nossos companheiros de humanidade o conhecimento da transitoriedade do corpo físico e o da eternidade da vida, do débito contraído e do resgate necessário, em experiências e recapitulações diversas. (p.35).


Capítulo III – O SUBLIME VISITANTE

Gabinete Cristalino - Câmara estruturada em substância análoga a vidro puro e transparente.

Os emissários da Providência exercitam o sacrifício e abnegação, sofrem os choques vibratórios de nossos planos mais baixos, e retomam a forma que já abandonaram a muito (p.38).

Ensinamento 1 – “Eu, porém vos digo – amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem e caluniam” V.44, Cap. 5, Mateus. Explicação: “Os adversários quando bem compreendidos e recebidos cristãmente, constituem precioso auxílio em nossa jornada para a União Divina.” (p.46)

Ensinamento 2 – “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão.” V. 11, Cap. 6, primeira epistola de Paulo a Timóteo. Explicação: “O discípulo que segue as virtudes do mestre, aplicando–as a si próprio, foge às inutilidades do plano exterior, acolhendo-se ao santuário de si mesmo, e auxilia os nossos irmãos imprevidentes e pertubados, rixosos e ingratos, sem contaminar-se.” (p.47).

Ensinamento 3 – “Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” V.9, Cap. 4, primeira epistola do apostolo da Gentilidade aos Tessalonicenses. Explicação: “O Evangelho aplicado ensina-nos a improvisar os recursos do bem, nas situações mais difíceis.” (p.48)

Ensinamento 4 – “Que fazer para conservar a alegria no trabalho, perseverança no bem e devotamento à verdade?” – “Regozijai-vos sempre.” V. 16, Cap. 5, primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses. Explicação: “A confiança no Poder Divino é a base do júbilo cristão, que jamais deveremos perder.” (p.48)

Conselho – Orientação - A sugestão direta nas dificuldades e realizações do caminho deve ser procurada com o Supremo Orientador da Terra. Cada espírito, herdeiro e filho do Pai Altíssimo, é um mundo por si, com suas leis e características próprias. Apenas o Mestre tem bastante poder para traçar diretrizes individuais aos discípulos. (p.48/49).

- Esclarece sobre as "Moradas espirituais e categoria espiritual de Asclépio".


Capítulo IV – A CASA TRANSITÓRIA

Casa Transitória de Fabiano – Grande instituição piedosa nas cercanias da Crosta da Terra. Casa de transição, destinada ao socorro urgente. (p.53) É asilo móvel. Sofre permanente cerco de espíritos desesperados e sofredores, condenados pela própria consciência à revolta e dor. (p.53) Possui defesas magnéticas.

Serviria de pouso aos irmãos que nos cabe socorrer, pois raramente encontraremos companheiros carnais em condições de atravessarem semelhante zona, imediatamente após a morte. (p.53)

Irmã Zenóbia dirige a casa com revezamanto anual, com o irmão Galba. Aproveita o período de repouso em esferas mais altas, ao contato de experiências e estudos que enriquecem o espírito. (p.70)

Irmã Zenóbia relata o caso irmão que não poderia ser recolhido na casa transitória, posto o perigoso estado em que se encontrava, poderia receber proteção indireta e remoção para as zonas da crosta, onde reencarnará (p.55).

- André Luiz relata o ataque de grupo de entidades cruéis à casa transitória. (p.58/60) Ouve-se rugidos de leões e panteras, uivos de cães, silvos de serpentes e guinchos de macacos (p.61) Zenóbia diz que os irmãos infelizes enraízam-se nos propósitos e idéias do mal que adquirem a semelhança de horrendos monstros, entre a humanidade e a irracionalidade. (p.62)

- Desintegradores etéricos – o fogo queima os resíduos deletérios da região. (p.64)

Capítulo V - IRMÃO GOTUZO

- Irmão Gotuzo contava poucos anos de conciência desperta. Nele a ligação com a esfera carnal era forte. (p.66); Dialogo sobre a necessidade de conhecimento do corpo perispiritual pelos homens e médicos da terra. O despreparo sobre o mundo espiritual. Gotuzo explica que somente com equilíbrio podemos compreender o auxílio e recebe-lo.

- Gotuzo ainda não possui direito de fruir suas horas de descanso nas esferas mais altas, pois ainda não se habituou com a morte e sofre com os resultados desssa desarmonia. (p.71/72) Ainda conservava sintonia com os interesses imediatos da Crosta Terrestre. (p.78)

- Casos de reencarnação: 1 – de ordem superior (vide Missionários da Luz), em que o interessado se fizera credor da gentileza de vários amigos que o auxiliaram, desveladamente. Há institutos para considerar as sugestões da escolha pessoal. O livre arbítrio, garantidor de créditos naturais, pode solicitar modificações e apresentar exigências justas; 2 – de ordem inferior. Não há atendimento de preferências sobre o próprio futuro. São compelidos a aceitar os roteiros estabelecidos pelas autoridades competentes. (p75)

Capítulo VI – DENTRO DA NOITE

- Na Casa Transitória Grandes aparelhos fabricavam ar puro, incessantemente, renovando o ambiente geral. (p.79). A matéria na região obedecia a outras leis, interpenetrada de princípios mentais extremamente viciados. Congregavam-se ai longos precipícios infernais e vastíssimos zonas de purgatório das almas culpadas e arrependidas. (p.79)

- Jornada ao abismo. (p.80) impressões da paisagem e ambiente. Zona pantanosa ou região dos charcos (p.85).

- Mapa de trabalho havia sido planejado para a noite na casa transitória, devido às inúmeras obrigações. (p.81)

- O caso Padre Domenico. (p.86) seu estado não permitia sequer a reencarnação compulsória, pois prejudicaria o organismo da futura mãe. (p.88) Uso da clarividência (poder de penetração), para reler o campo mental do espírito. (p.92)


Capítulo VII – LEITURA MENTAL

- Casos pessoais do Padre Domenico. Justiça divina. Conciência. Culto externo.

- Irmã Luciana analisa os arquivos mentais do padre Domenico, visando seu auxílio.

- Padre Hipólito semeia novas idéias no terreno conciencial arrado pela dor. (p.104) A presença da mãe de domenico completa-lhe a modificação mental . (p.109)

- O Senhor jamais nega recursos de retificação aos que lhe rogam socorro, no propósito fiel de reconquistar a harmonia divina. (p.108)

- Necessidade do recomeço


Capítulo VIII – TREVA E SOFRIMENTO

- Imã Zenóbia esclarece que “os padecimento que sentimos não se verifica à revelia da Proteção Divina.” “incansáveis trabalhadores da verdade e do bem visitam seguidamente estes sítios, convocando os prisioneiros da rebeldia à necessidade de renovação espiritual; mas eles fogem ao nosso contato e influenciacão.” (p.116)

- Devemos trabalhar no bem, não como queremos mas como Deus determina. (p.117)

- "As bolas e Setas que nos eram atiradas detinham-se nas redes magnéticas, paralisadas por misteriosa força." (p118). Os que estão nesta zona "São espíritos entregues à rebeldia e ao desespero, cuja mente não sabe senão fabricar pensamentos de angústia destruidora." (119)

- Padre Hipólito comenta a parábola do homem rico e comenta a o sofrimento a que estão presos os irmãos infelizes. (119) esclarecendo que esse inferno é construção mental em nós mesmos. (p.122); Cavamos poços abismais de padecimento torturantes, pela intensidade do remorso de nossas misérias íntimas. (p.122)

- Não havia ali uma só criança. Apenas adultos, jovens e velhos de todos os aspectos. (127)

- Estavam ali entidades perversas no papel de verdugo e vigilância. Indaga-se se permaneciam a mando de pot6encias vingadoras, com poderes transitórios na zona das trevas, ou agiriam por sua conta própria? (p.125)

- André se pergunta porque não usar a força. Assistente Jerônimo esclarece que Ninguém auxilia por intermédio da irritação pessoal. Devendo, modificar a emissão mental para cooperação construtiva e guardemos a voz, não para condenar, mas para informar e edificar cristãmente. (p128)

- Entretanto, razões imponderáveis existiriam, justificando a ligação entre algozes e vítimas. (p.129). Ninguém se conserva neste abismo de dor, sem razão de ser. (p.131)

- O asilo de Fabiano só receberá irmãos sinceramente interessados na renovação própria em Cristo Jesus. (p135)

Capítulo IX – LOVOR E GRATIDÃO

- Os ensinos edificantes foram lançados. Os irmão deverão cultivar os princípios renovadores no campo mental, para melhorar as condições vibratórias, permitindo o asilo na Casa de Fabiano. (p.137/138); Cada filho de Deus assuma responsabilidades e tome resoluções por si mesmo; (p.138).

- Oração, devemos orar sempre. Regozijar pelo ensejo do serviço, pela fortuna de contribuir com alguma coisa de útil, pela ventura de repartir o bem; (p.144).

- Manifestação do irmão Bernadino, na tela da benção e da irmã Letícia, pela voz de Luciana que lhe cede o corpo perispiritual para manifestação. Irmã Zenóbia esclarece que diante do ambiente pesado, e as substâncias densas do plano, carregado de forças negativas, incidem sobre o aparelho das bênçãos, impedindo a manifestação e exigindo cooperação pessoal mais direto, (p.146).

- Mensagem a Gotuzo – Letícia mostra a ele a necessidade de desprender-se das idéias antigas para melhor compreender, pois as concepções inferiores do nosso eu se cristalizam, impedindo a penetração da luz em nosso campo interno, (p.147) . Informa-lhe sobre a possível reencarnação, a qual ele concorda.

- O instituto doméstico é celeiro de supremos valores educativos, para quantos procuram os interesses divinos acima das cogitações humanas; (p.149)

Capítulo X – FOGO PURIFICADOR

- As instituições socorristas como a Casa Transitória de Fabiano podiam alçar vôos de grande alcance; (p.157). Necessita de forças elétricas, mas também das emissões magnético-mentais, que atuariam como reforço no impulso inicial de subida; (p.167).

- O homem comum apenas conhece 1/8 uma oitava parte do plano onde passa a existência; (p.158). A vidência e a audição, as duas portas que podem dilatar a pesquisa intelectual, permanecem excessivamente limitadas; (p.158).

- Somente os irmãos com sinais legítimos de transformação moral para obem seriam aceitos na Casa Transitória, apresentando círculos luminosos característicos em torno de si mesmos; (p.160). os mentirosos permanecerão confinados nas nuvens de treva que lhes cercam a mente endurecida no crime; (p.160).

- Desintegradores – a descarga elétrica não se detivera na superfície, penetrara a substância sob nossos pés (p.162). O trabalho dos desintegradores etéricos evitam o aparecimento das tempestades magnéticas; (p.162).


Capítulo XI – AMIGOS NOVOS


- Inicia-se o trabalho na Crosta

- A casa transitória será o ponto principal de referência no trabalho, onde os irmãos seriam levados no instante do sono para se adaptarem com a idéia de afastamento definitivo; (p.172).

- Apresentando Dimas. (174).

- Apresentando Fábio; (p.178/179).

- Apresentando Irmã Albina; (p. 180). Pedido de prorrogação da permanência da irmã Albina na terra por mais alguns meses; (p.182).

- Apresentando Cavalcante (p.183).

- Apresentando Adelaide (p.185).

Capítulo XII – EXCURSÃO DE ADESTRAMENTO

- O trabalho de adestramento não se destina a cura do corpo material, mas revigorar o organismo espiritual, preparando o desligamento definitivo, sem alarme de dor alucinatória. (p. 195).

- O imperativo primordial consiste na iluminação do espírito humano com vistas à eternidade. (p.190).

- É imprescindível “fazer alguma coisa”. Onde todos analisam, admiram ou discutem não se levantam obras úteis para atestar a superioridade das idéias; (p.191).

- A difusão da luz espírita na Crosta Terrestre não é ação milagrosa, mas edificação paciente e progressiva, (p.191).

- Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comumente se ausentam do corpo, em ação quase mecânica, (p.192)

- Não é a rotulagem externa que socorre o crente nas supremas horas evolutivas. É justamente a sementeira do esforço próprio, nos serviços da sabedoria e do amor que frutifica, no instante oportuno, através de providências intercessórias ou de compensações espontâneas – “a cada um por suas obras”, (p.197).


Capítulo XIII – COMPANHEIRO LIBERTADO


- O desencarne de Dimas. Há tempo de morrer, como há tempo de nascer, (p.199). Não fora determinado dia exato. Atingira-se o tempo próprio (p.199).

- Cota de tempo - Dimas desencarnará em ocasião adequada? Viveu ele toda cota de tempo? Completou a relação de serviços?

Não. Não chegou aproveitar todo o tempo prefixado, em virtude do ambiente de sacrifício. Acostumado à luta sem mimos, desfavorecido de vantagens, entregue ao serviço rude. Conquistou a subsistência com enorme despesa de energia. Mas, mesmo assim, encontrou recursos para dedicar-se aos que gemem e sofrem no plano mais baixo que o dele. (p.201)

A esposa de Dimas emitia forças de retenção amorosa que prendiam o moribundo em vasto emaranhado de fios cinzentos, (p.204). Jerônimo improvisa melhora aparente ao agonizante, para sossegar a mente de sua esposa, visando facilitar o trabalho. (p.204).

- Aparência dos órgãos. Fauna microbiana, (p.205).

- Trabalho de libertação do espirito encarnado ( DESENCARNAÇÃO):
1 - Teceram-se uma rede fluídica de defesa em torno do leito, para que as vibrações mentais inferiores fossem absorvidas. (p.207).

2 - Jerônimo inspira Dimas a fazer uma oração. (p.207).

3 – André Luiz fica com a mão coladas a fronte do enfermo.

4 – Jerônimo passou aso serviços de magnetização.

5 – Primeiro, insensibilizou o vago, para facilitar o desligamento nas víceras.

6 – a seguir usou passes longitudinais, isolou todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras inibidoras do cérebro.

7 - Trabalho de desenlace de Dimas. (p.207/209). Três regiões orgânicas fundamentais: 1 – Cento vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; 2 – Centro emocional, zonas dos sentimentos e desejos, sediados no tórax; 3 – Centro mental, mais importante, situado no cérebro. (p.210).

8 - Começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Certa porção de substância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. (p.210). Esticaram-se os membros inferiores, com sintomas de esfriamento. Com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular no centro emotivo.

9 – Alcançara o coma.

10 - A última etapa era no cérebro. Jerônimo quebrou alguma coisa e brilhante chama violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantaneamente, vasta porção de substância leitosa já exteriorizada. (p.211).

11 - Dimas estava ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa abandonado e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto. (p.211/212).

O cordão fluídico deveria permanecer até o dia imediato, considerando as necessidades do “morto, ainda, imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido. (p.212).

12 - Repousará Dimas na contemplação do passado, que se lhe descortina em visao panorâmica no campo interior. (p. 212).

13 – No dia seguinte, cortou-lhe o liame final. (p.226).


Capítulo XIV – PRESTANDO ASSISTÊNCIA



- André Luiz tem permissão de acompanhar sozinho, no horário de descanso, o caso Dimas. Tudo depende de permissão no plano espiritual. (p.213) ordem e hierarquia. Liberdade instrutiva com a responsabilidade de minha consciência e a confiança de meus superiores hierárquico. (p.214)

- Nem todas as desencarnações de pessoas dignas contam com o amparo de grupos socorrista.

- Fabriciano narra o caso irmã trabalhadora na seara espírita que levianamente desejou a morte, o que ocorreu, mas não lhe foi concedido tal amparo socorrista, diante de sua classificacão como suicídio inconsciente. (p.217).

- Pensamento e palavras dos encarnados atingem o desencarnado, dificultando a libertação. (p.218). As imagens contidas nas evocações das palestras incidem sobre a mente do desencarnado.(p.219). Narra-se o caso do crime que Dimas teria testemunhado, sem denunciá-lo. (p.220).

- Observações de andré luiz sobre velório. (p.225). As câmaras mortuárias não devem ser pontos de referência à vida social, mas recintos consagrados à oração e ao silêncio.


Capítulo XV – APRENDENDO SEMPRE

- O médium liberto tinha, agora, o corpo perispiritual mais aperfeiçoado, mais concreto. Através do cordão fluídico, o desencarnado absorvia os princípios vitais restantes no campo fisiológico. (p.226).

- deve-se ter confiança em Deus, restituindo-lhe nossos filhos, esposas e familiares. (p.228).

- Morte e separação – Irei vê-lo, quantas vezes for possível, até que nos possamos reunir noutro lar venturoso, sem lágrimas da separação e sem as sombras da morte. (p.228). “Se o amanhã não vier”.

- Espíritos que habitam os sepulcros.

- Jerônimo dispersa na atmosfera todos os resíduos de vitalidade(do corpo material), para que não seja apropriado por entidades inferiores. (p. 232).

- Caso da irmã desencarnada ligada ao corpo físico. (p.233) Parecia distanciada de qualquer noção de espiritualidade.fio singular, sem a luz prateada que o caracterizava em Dimas, pendia-lhe da cabeça penetrando chão a dentro.

- O Trabalhador do posto de assistência à necrópole (p.234).

- Os visitadores em custosa tarefa de benefício aos recém-desencarnados. (p.236). o auxílio está em toda parte. Pedir e Merecer.

- Não se verificam duas desencarnações rigorosamente iguais. O plano impressivo depende da posição espiritual de cada um. (p.239).

Capítulo XVI – EXEMPLO CRISTÃO

- O Desenlace de Fábio – Ele não exigira cooperação complexa. Preparou-se e também aos parentes para o acontecimento. (p.240). teve um desenlace rápido e menos complexo que o de Dimas (p.254).

- Dimas – mostrava-se em lastimável abatimento. Foi destacado discípulo no setor da assistência e difusão, mas no campo particular, não se preparou suficientemente.(241). Conferiu excessivo carinho à família (242). Falta de desapego construtivo (242).

- Argumentos Humanos (244)

- Ponderações sobre a vida passada de Fábio e seus problemas físicos (p.244)

- Água – capacidade absorvente (247).

- Fábio não deixa dinheiro, mas um lar espiritual (p.240). apresenta uma visão sobre dinheiro e a espiritualidade.


Capítulo XVII – ROGATIVA SINGULAR

- A morte não faz milagres, pois retomar a lembrança espiritual do passado é também serviço gradual, como qualqueroutro que envolva atividades divinas da Natureza. (p.258)

- Desenlace adiado de irmã Albina (p.259). Certa rogativa (de joãozinho) influíra decisivamente na prorrogação. Ninguém, senão Deus, detém poderes absolutos (p.260); O futuro pode ser calculado em linhas gerais, mas não podemos prejulgar quanto ao setor da interferência divina (p.260). Deus sabe, enquanto nós nem sequer imaginamos saber.

Capítulo XVIII - DESPRENDIMENTO DIFÍCIL

- O caso Cavalcante: ele permanecia agarrado ao corpo físico pela vigorosa vontade de prosseguir jungido à carne. O gigantesco poder da mente estabelecia todo o domínio possível sobre os órgãos e centros vitais em decadência franca.  Na verdade, ele estava sendo expulso do corpo físico. Tal atitude mental lhe causava problemas, pois a espiritualidadelhe afrouxara os laços da encarnação no plexo solar e abriu-lhe pequenos vasos no intestino. o enfraquecimento físico lhe causaria uma maior percepção espiritual, que seria invisível aos olhos mortais, podendo ver a paisagem do plano invisível.

- A esdpiritualidade autoriza que ele veja sua ex-esposa, a fim de enfraquecer o vigor mental que o ligava à carbne. Ninguém corte, onde possa desatar p. 274.

Capítulo XIX - A SERVA FIEL

- Energia eletromagnética dos medicamentos e drogas e o reflexo no períspírito.

- O caso Adelaide  - Ao contrário de cavalcante, que teimava em permanecxer ligado ao corpo por vontade própria, a irmã Adelaide era retida ao corpo por irmãos amigos, que não desejavam a sua partida.

- Irmã Zenóbia faz um esclarecimento aos encarnados ligados a Adelaide, facultando a estinção das correntes mentais de retenção que atingia Adelaide.

Capítulo XX - AÇÃO DE GRAÇAS

- O agradecimento pela Vida na Terra

Cântico de agradecimento ao círculo terreno:

" Ó Terra — mãe devotada,Do teu seio maternal!



A ti, nosso eterno preito


De gratidão, de respeito


Na vida espiritual!


Que o Pai de Graça Infinita


Te santifique a grandeza


E abençoe a natureza


Do teu seio maternal!


Quando errávamos aflitos,


No abismo de sombra densa,


Reformaste-nos a crença


No dia renovador.


Envolveste-nos, bondosa,


Nos teus fluidos de agasalho,


Reservaste-nos trabalho


Na divina lei do amor.


Suportaste-nos sem queixa


O menosprezo impensado,


No sublime apostolado


De terno e infinito bem.


Em resposta aos nossos crimes,


Abriste nosso futuro,


Desde as trevas do chão duro


Aos templos de luz do Além.


Em teus campos de trabalho,


No transcurso de mil vidas,


Saramos negras feridas,


Tivemos lições de escol.


Nas tuas correntes santas


De amor e renascimento,


Nosso escuro pensamento


Vestiu-se de claro sol.


Agradecemos-te a bênção


Da vida que nos emprestas;


Teus rios, tuas florestas,


Teus horizontes de anil,


Tuas árvores augustas,


Tuas cidades frementes,


Tuas flores inocentes


Do campo primaveril!...


Agradecemos-te as dores


Que, generosa, nos deste,


Para a jornada celeste


Na montanha de ascensão.


Pelas lágrimas pungentes,


Pelos pungentes espinhos,


170


Pelas pedras dos caminhos:


Nosso amor e gratidão!


Em troca dos sofrimentos,


Das ânsias, dos pesadelos,


Recebemos-te os desvelos


De mãe de crentes e incréus.


Sê bendita para sempre


Com tuas chagas e cruzes!


Ás aflições que produzes!


São alegrias nos céus.


Ó Terra — mãe devotada,


A ti, nosso eterno preito


De gratidão, de respeito,


Na vida espiritual!


Que o Pai de Graça Infinita


Te santifique a grandeza


E abençoe a natureza



 
 
PENSAMENTOS:

1- O missionário do bem, onde quer que se encontre, é sempre um semeador de luz.(p.35)

2 - Todas as aquisições espirituais exigem perseverança no estudo, na observação e no serviço aplicado. (p.56)

3 - Todo mal, ainda que perdure milênios, é transitório. Toda expressão de ignorância é fictícia. Somente a sabedoria é eterna. (p.60)

4 - A prece é talvez o poder máximo conferido pelo Criador à criatura. (p.91) – pedi e dar-se–vos-á

5 - As forças mentais estão revestidas de maravilhoso poder. (p.224).

6 - A imortalidade é sublime. (p.230).

7 - Terra, mãe comum das formas perecíveis (p.249).



Sinopse de Os Mensageiros

Sinopse de Eurípedes Kühl - Ribeirão Preto/SP – Julho/2002



IDENTIFICAÇÃO DA OBRA


TÍTULO: "OS MENSAGEIROS" – 51 capítulos; 268 páginas

AUTOR: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)

PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em Fev/1944)

EDIÇÕES: Primeira edição em 1944, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ); em Novembro/2001: 37ª Edição (490° milheiro)

CONTEÚDO DOUTRINÁRIO: O Autor alerta aos médiuns quanto à necessidade da prática dos ensinamentos na esfera íntima, evitando surpresas negativas, quando do retorno ao Plano Espiritual.

A obra se desdobra em três partes distintas:

1ª Parte- Do Cap 1 ao 13:

- Testemunhos de médiuns (desencarnados) que, tendo partido do "Nosso Lar", com tarefas específicas, não conseguiram cumpri-las - no retorno, seus relatos são pungentes e esclarecedores...

2ª Parte - a partir do Cap 14:

- Descrição de atendimentos prestados a encarnados e a desencarnados, pela equipe de mensageiros do "Nosso Lar".

3ª Parte - a partir do Cap 33:

- André Luiz e Vicente, sob comando do protetor Aniceto, após estágio no "Centro de Mensageiros", partem em caravana, do "Nosso Lar", para a Crosta (plano terreno). A meio caminho, pernoitam no "Posto de Socorro", onde A.Luiz realiza um proveitoso estágio. Ali, conhecem amigos espirituais responsáveis pelo “Campo da Paz” (Colônia próxima ao Posto de Socorro). A seguir, os três se dirigem à Crosta, onde permanecem por uma semana, num lar humilde, verdadeira oficina do “Nosso Lar” na Terra, participando de atendimentos a

encarnados e desencarnados, sobressaindo preciosos ensinamentos sobre reuniões mediúnicas.



SINOPSE - Capítulo a Capítulo



Cap 1 – Renovação – O Autor espiritual narra sua transformação, após ter se desprendido “dos laços inferiores que o prendiam às atividades terrestres”. “Descobriu-se”, diz jubiloso. Mas, a par da renovação mental, experimentava um vazio formado pelos sentimentos do mundo, dos quais se desprendera. Sem o lar, a esposa e os filhos amados, aos quais freqüentemente visitava, seu coração era “um cálice luminoso, porém vazio”. É aconselhado por uma devotada amiga a freqüentar cursos no Ministério da Comunicação, para posterior-mente prestar concurso na Terra.

Cap 2 – Aniceto – A.Luiz é apresentado ao Instrutor Aniceto, que adverte que ali, na “Instituição do Homem Novo” são admitidos apenas candidatos compromissados em servir, calando reclamações. Aniceto, dentre outras atividades, tem um quadro suplementar de cinqüenta auxiliares-aprendizes, voluntários. A.Luiz é convidado a integrar esse quadro, no momento com três vagas. Aceita o convite, sentindo-se honrado. É encaminhado ao “Centro de Mensageiros”.

OBS: Vamos detalhar como é formado o grupo de Aniceto:

- 1 padre

- 1 médico (a equipe foi acrescida de 2 médicos: A.LUIZ e VICENTE)

- 6 engenheiros

- 4 professores

- 4 enfermeiras

- 2 pintores

- 11 irmãs especializadas em trabalhos domésticos

- 18 operários diversos.

Cap 3 – No Centro de Mensageiros - Formado de majestosos edifícios / Universidades / Pátios amplos / Jardins primorosos.

- Finalidades: preparação anual de centenas de médiuns e doutrinadores para reencarnarem (quais “cartas vivas” de Jesus para a Humanidade), os quais são reunidos em grupos de 50 aprendizes. Cada grupo fica sob comando de um Instrutor (tal como a de Aniceto).

Cap 4 – O caso Vicente – A.Luiz conhece Vicente, médico, calmo, bondoso e sensato. Tornam-se amigos. Conversam sobre suas existências terrenas, semelhantes. Vicente casou-se e teve dois filhos. Um irmão seu, advogado, foi residir em sua casa e não tardou, traiu-o com a esposa, de quem se apaixonou, sendo correspondido. A esposa e o irmão tramaram sua morte e a executaram, ardilosamente. Vicente não cogita vingar-se e diz: “o mal é simples resultado da ignorância e nada mais”.

Cap 5 – Ouvindo instruções – O instrutor Telésforo discorre para todos os aprendizes do trabalho de intercâmbio entre os trabalhadores desencarnados e encarnados. Adverte sobre os companheiros fracassados. Cita empecilhos até nas religiões, além de tristes quadros humanos no mundo todo. Como ajudar a tanto desespero e incompreensão? Só com Jesus, no trabalho, sacrifício e renúncia.

Cap 6 – Advertências profundas – Prossegue a aula. Tema: médiuns fracassados. Muitos trabalhadores partem de “Nosso Lar” em turmas de trabalho educativo, mas poucos alcançam resultados, parciais, nos misteres da mediunidade e da doutrinação. “A Terra é grande oficina redentora, e não, vale tenebroso destinado a quedas lamentáveis”. É relatado que muitos, quando encarnados, preferem desvios sexuais, tirania doméstica, preguiça e vaidade, além de exercitarem a “doutrinação para exportação e não para uso próprio”...

Cap 7 – A queda de Otávio – Após trinta anos de preparação, reencarnou saudável e com mediunidade voltada para consolar criaturas. Deveria manter-se solteiro e amparar seis amigos que o ajudaram em “Nosso Lar”, nos trinta anos que antecederam à sua reencarna-ção. Já reencarnado, aos dezenove anos iniciou desvairados abusos das suas faculdades. Ficando órfão de pai, desamparou aqueles seis amigos (ainda crianças), órfãos como ele. Casou-se “por violência” e teve um filho. Esposa e filho passaram a atormentá-lo. Alcoólatra, morreu com sífilis, aos quarenta anos, “sem construir coisa alguma no terreno do bem”.

Cap 8 – O desastre de Acelino – Outro médium (vidente, audiente e psicógrafo) que, egresso de “Nosso Lar”, descumpriu todas as realizações que prometera, antes da reencar-nação. Usou as faculdades mediúnicas para ganhar dinheiro, “resolvendo” todo tipo de problemas de consulentes. Ao desencarnar permaneceu onze anos em zonas de grande tormento, pela ronda dos ex-consulentes criminosos que desencarnaram antes dele e que exigiam notícias e soluções atinentes a ligações clandestinas.

Cap 9 – Ouvindo impressões – O capítulo exorta os médiuns ao trabalho, sem reclamos e sem medos. São expostos vários casos de médiuns que, bem preparados antes da reencar-nação, não cumpriram as tarefas, por invigilância.

Cap 10 – A experiência de Joel – Médium que fez mau uso das percepções que lhe foram dilatadas antes de reencarnar, a fim de que, então, as utilizasse a benefício do próximo. Há muito tempo vem sofrendo grandes perturbações, como conseqüência.

Cap 11 – Belarmino, o doutrinador – É citada profunda conceituação de missão educativa. A doutrinação, no campo do Espiritismo evangélico, é aqui exposta com clareza. Mostra como o médium doutrinador exigente, propenso ao mando, vaidoso do saber, desconfiado dos companheiros de reunião mediúnica, logo adentrará no negativismo. Estará sujeito a múltiplas enfermidades, além de sentir um deserto no coração.

Cap 12 – A palavra de Monteiro – Novo alerta, enérgico, aos médiuns doutrinadores e aos dirigentes de reuniões mediúnicas. É recomendada a força do exemplo e não a palavra lustrosa... O comportamento do médium na atividade profissional do comércio deve guardar paralelo com a conduta cristã, principalmente com a paciência.

Cap 13 – Ponderações de Vicente – Citando Jesus como Mestre e Médico, o capítulo expõe os perigos que aguardam os médicos que fazem mercantilismo de tão sagrada profissão.

Cap 14 – Preparativos – A.Luiz e Vicente, antes de se dirigirem à Crosta, onde permanece-rão por uma semana, recebem melhoramento da visão (no “Gabinete de Auxílio Magnético às Percepções"). É sugerida a prece, sem o fanatismo inconsciente. A prece é fidelidade do coração, jamais viciação do sentimento. A ida à Crosta, no caso, assemelhou-se a uma peregrinação, não feita em “estrada ampla e bem cuidada”, mas sim, em caminhos difíceis...

Cap 15 – A viagem – A caminho, a equipe faz pausa no Posto de Socorro situado entre “Nosso Lar” e a Crosta, a grande distância desta. A.Luiz e Vicente, sob orientação de Aniceto, vêem-se banhados de luz, pela primeira vez (!). Nas trilhas: frio, ausência de luz solar, paisagens misteriosas, aves horripilantes, rijas ventanias... Aniceto explica aos dois auxiliares que aquela é região sob influência astral da Terra. A seguir cita interessantes dados astronômicos. Informa sobre a “existência de outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros”(!).

Cap 16 – No Posto de Socorro – Chegam os três a castelo-educandário soberbo, resguar-dado por pesados muros. No interior, pomares e jardins maravilhosos. A.Luiz vê um quadro, pintura em tela, que já havia visto em Paris, quando encarnado. Fica sabendo que o pintor da tela de Paris copiou-a desse original, após vê-lo, em sonho.

Cap 17 – O romance de Alfredo –A equipe alimenta-se de frutos diversos. O Posto, com quinhentos auxiliares, produz alimentos e remédios para famintos e doentes. O dirigente do Posto relata a história da sua união com a esposa, cuja companhia ele ainda não pode usufruir, pois quando encarnados, ele desfez o casamento, por ouvir calúnias contra ela, que era inocente e que pelo abandono desencarnou, com tuberculose.

Cap 18 – Informações e esclarecimentos – No Posto chegam sinais de batalhas sangrentas na Terra (o ano era 1944), provocando grande tempestade magnética. Grandes massas de desencarnados (pela Segunda Guerra Mundial) superlotam os Postos de Socorro de várias colônias espirituais. É citada a Colônia “Alvorada Nova”, situada em zonas mais altas, com intercâmbio com avançados núcleos de espiritualidade superior, de planetas vizinhos (!).

Cap 19 – O sopro – São citados sistemas espirituais de transporte, com base no eletromag-netismo. Há esclarecimentos sobre o passe de sopro curador, cujos passistas “exercitaram-se longamente, adquirindo experiências a preço alto”. Imprescindível, no caso, “a pureza da boca e a santidade das intenções”. Passistas encarnados deverão ter “estômago sadio, boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal e a mente reta, interessada em auxiliar”.

Cap 20 – Defesas contra o mal – O Posto de Socorro tem defesas múltiplas, mantendo à distância “irmãos consagrados ao mal, perversos e criminosos, entidades verdadeiramente diabólicas”. O Posto está equipado com armas que não exterminam, apenas defendem, disparando projéteis elétricos que causam impressão da morte, isso porque na esfera espiritual a matéria mental pode modificar o corpo denso todos os dias (!).

Cap 21 – Espíritos dementados – Visitando os albergues do Posto, A.Luiz e Vicente acompanham os encarregados da assistência. O chefe do Posto atende e conforta vários Espíritos necessitados que o procuram, presos a problemas inferiores, pois se julgam ainda encarnados.

Cap 22 – Os que dormem – A equipe chega a pavilhão escuro, situado em área com três quilômetros de extensão, mais ou menos. No interior, espaçosas enfermarias. Silêncio absoluto... Cerca de dois mil Espíritos ali estão adormecidos... Têm semblante horrendo, quase todos estampando pavor, em cadavérica palidez... São oitenta os atendentes em atividade. Cada um só pode cuidar de cinco enfermos, perfazendo quatrocentos atendimen-tos. A imagem é a da morte, naqueles Espíritos entorpecidos no vazio, que quando encarna-dos eram crentes no nada após a desencarnação. São os “embriões da vida” ou “fetos da espiritualidade”, paralíticos do bem.

Cap 23 – Pesadelos – A.Luiz toma, concentrando todas as possibilidades mentais ao seu alcance, focaliza o sofrido Espírito de uma mulher, passando a vislumbrar o pesadelo em que se prendia, em conseqüência de haver assassinado o amante, que era casado. Toda a cena, com o local, personagens e diálogos, desenrolam-se à sua percepção. (Impressionante!).

NOTA: Numa desajustada adjetivação de nossa parte, mas pedindo licença aos leitores, talvez possamos conceituar essa faculdade espiritual de A.Luiz como “Psicometria espiritual”.

Cap 24 – A prece de Ismália – Naquele pavilhão dos adormecidos, os efeitos da prece de um Espírito elevado, prece esta acompanhada com amor por numerosos Espíritos dedicados à fraternidade, produz benéficos e múltiplos efeitos, alcançando numerosos pacientes em sono profundo. Mas, apenas dois se ergueram e mesmo assim, saíram correndo, espavoridos...

Cap 25 – Efeitos da oração – Luzes irradiantes, em flocos de várias colorações, partiam de cada Espírito da equipe, indo cair sobre os corpos inanimados. Há um primeiro alerta, ligeiro, aos doutrinadores, quanto à impropriedade de se dizer ao Espírito desencarnado (que desconheça tal estado) que ele já não possui mais o corpo físico... Afirmativa: não há prece sem resposta!

Cap 26 – Ouvindo servidores – Alfredo, o chefe do Posto, demonstra a inconveniência do Espírito desencarnado prender-se aos rogos e lamentações da família encarnada. Por extensão, fica a lição aos encarnados que perderam entes queridos...

Cap 27 – O caluniador – Vemos neste capítulo a comovente dificuldade de um Espírito doente em pronunciar o sublime nome de Deus. Apenas pronunciar... A.Luiz exercita visão espiritual e vislumbra a triste história desse doente.

NOTA: Nova demonstração desta faculdade de A.Luiz, que talvez seja “psicometria espiritual”

Ensinamento: a reconciliação inicia-se pela atitude caridosa, vai do entendimento à piedade, desta à simpatia, depois à verdadeira fraternidade e culmina com o amor sublime.

NOTA: Há referência à mulher-vampiro, citada no livro “NOSSO LAR”, a qual foi impedida de adentrar nas “Câmaras de Retificação”

Cap 28 – Vida social – O Posto recebe visita de amigos vindos do “Campo da Paz”, em belo carro tirado por dois soberbos cavalos brancos. São expostos ensinamentos referentes aos doentes do Espírito, rebeldes ao tratamento. Os atendentes sentem-se obrigados a semear pensamentos novos e aguardar que a obra do tempo os faça germinar nesses doentes. É citado o “desculpismo” (pretextos de encarnados — médiuns — compromissados com a tarefa de auxílio ao próximo para fugirem à tarefa e ao dever sagrado).

Cap 29 – Notícias interessantes – Viver em “Nosso Lar” é uma grande bênção. O “Campo da Paz”, fundado há dois séculos, tem por finalidade abrigar aos que desencarnam em estado de ignorância ou de culpas dolorosas.

Cap 30 – Em palestra afetuosa – Noções sobre o casamento — nos dois Planos. Somos informados que o “Campo da Paz” é uma colônia de socorros urgentes, qual avançado centro de enfermagem. Atende ainda aos recém-encarnados, na base de quinze a vinte reencarnações diárias, dos tutelados que serão assistidos até os primeiros sete anos da existência carnal.

Cap 31 – Cecília ao órgão – Em reunião musical festiva há execução, ao órgão, da “Tocata e Fuga em Ré Menor”, de Bach, com acompanhamento coral de crianças.

Cap 32 – Melodia sublime – Ismália, Espírito elevado, executa melodia ao órgão, que faz brotar na mente de A.Luiz e dos demais ouvintes, sublime oração de louvor ao Criador.

Cap 33 – A caminho da Crosta – A.Luiz, Vicente e Aniceto dirigem-se à Crosta. Caminham por via escura e nevoenta, diferente da que liga “Nosso Lar” à Crosta. Aos poucos começam a vislumbrar luz solar. A partir dali, praticam a volitação, com emprego de transformação da força centrípeta (!).

Cap 34 – Oficina de ”Nosso Lar” – A.Luiz chega ao Rio de Janeiro e, surpreso, com a visão espiritual agora já dilatada, vê grande quantidade de desencarnados vagando pelas ruas ou abraçados a transeuntes, que os ignoram... Chegam a uma humilde residência, que na verdade é oficina que representa “Nosso Lar”.

Cap 35 – Culto doméstico – A família encarnada da oficina de “Nosso Lar” procede ao culto doméstico, com participação de benfeitores espirituais. Tema evangélico: comentários sobre irreflexão e suicídio e a parábola que compara o Reino dos Céus a um grão de mostarda.

Cap 36 – Mãe e filhos – São tecidos comentários sobre a riqueza, a pobreza e a proteção divina. A boa educação que deve ser dada aos filhos é exemplificada de forma útil.

Cap 37 – No santuário doméstico – A.Luiz e outros Espíritos se alimentam (registra o Autor Espiritual que não é possível ser feita analogia aos alimentos terrenos). Há comentários sobre os efeitos da prece, do vento e das tempestades (estas, assustam aos Espíritos ignorantes que vagueiam pelas ruas, os quais, temerosos, buscam asilo de preferência em casas de diversão noturna ou em residências abertas...). É descrito o intercâmbio positivo entre encarnados e desencarnados que se amam.

Cap 38 – Atividade plena – Encarnados doentes, desdobrados pelo sono, são atendidos na oficina de “Nosso Lar”. Comenta-se os simbolismos contidos nos sonhos. Freud é citado como “missionário da Ciência, sob limitações, que fez muito, mas não tudo, na esfera da indagação psíquica”.

Cap 39 – Trabalho incessante – A caridade tem que se associar ao dever, não ofertando facilidades às entidades ociosas, irônicas ou aquelas de intenções inferiores. Mostra o exemplo de desencarnados que prejudicaram uma reunião mediúnica pelas facilidades que lhes foram dadas, de ingresso na mesma, sem a indispensável preparação.

NOTA: Esse alerta é oportuno, vez que não poucos Centros Espíritas permitem que pessoas sem “a indispensável preparação” sejam desde logo admitidas às reuniões mediúnicas.

Cap 40 – Rumo ao campo – Mostra a necessidade espiritual do repouso (!).São citadas as “nuvens de bactérias variadas” que provocam doenças físicas, mas também as “formas caprichosas das sombras” (matéria mental inferior expelida por algumas pessoas) que promovem desequilíbrio mental. Essas sombras são as nuvens de larvas mentais(!) que causam doenças à alma. A fé proporciona elevação e antídoto a tal contaminação astral. Há comentários sobre a bênção do Sol, do solo e das plantas.

Cap 41 – Entre árvores – São citados os numerosos Espíritos cooperadores do reino vegetal, em preparativos para nova encarnação no mundo, prestando serviço nos reinos inferiores.

NOTA: Convidamos os leitores à leitura da questão n° 538 de “O Livro dos Espíritos”

Há o instigante relato de um carroceiro que, com grande grosseria, vivia a agredir animais, inclusive um muar que o auxiliava a ganhar o pão de cada dia. Demonstra como a cólera é prejudicial ao colérico...

Cap 42 – Evangelho no ambiente rural – Mostra a sintonia no momento da oração, sendo que até animais são atraídos para as proximidades, por forças magnéticas desconhecidas. É decantada a bênção da Natureza, mas lamentada a ganância humana, que a desrespeita (verdadeiro brado ecológico, e isso, em 1944). Instigantes informações sobre o nitrogênio...

Cap 43 – Antes da reunião – É mostrada a movimentação espiritual que antecede a uma reunião mediúnica, estabelecendo faixas magnéticas nas dependências físicas. Há um alerta quanto à hipocondria (afecção mental, obsessiva: mania de doenças).

Cap 44 – Assistência – A.Luiz é designado para aplicar passes em Espíritos necessitados. Atende uma mulher cega, em conseqüência da impressão deixada no perispírito dela pelo tracoma. Quando o passe de A.Luiz dissipa a cegueira, ele e a mulher se emocionam. O Instrutor então o adverte quanto à vaidade: “não olvides que todo bem procede de Deus”. Vários Espíritos são atendidos pelos benfeitores espirituais, mas alguns permanecem impermeáveis a esse auxílio.

Cap 45 – Mente enferma – Demonstra a incredulidade de um doutrinador(?), de vasta cultura, apegado a “inexistência” de provas da sobrevivência humana, que palestra com outro doutrinador, comentando sobre os pesquisadores e as fraudes mediúnicas... O primeiro se apóia na razão e na ciência; o segundo, na fé e no bom senso das verdades espíritas.

Cap 46 – Aprendendo sempre – Na reunião mediúnica estavam trinta e cinco encarnados e mais de duzentos desencarnados(!). É alertado o alto preço que terão que pagar os que usam o intercâmbio espiritual levianamente.

Cap 47 – No trabalho ativo – Mostra como médiuns novatos em conhecimentos evangélicos causam desarmonia na reunião mediúnica. A concentração em trabalhos de natureza espiritual é definida e porque alguns pedidos nem sempre devem ser atendidos... para o bem do próprio necessitado.

Cap 48 – Pavor da morte – É esclarecido porque Espíritos necessitados são trazidos à reunião mediúnica: por manterem-se muito ligados ao plano terreno, o magnetismo e o calor humano doados pelos médiuns despertam neles forças novas. A.Luiz e amigos vão a um necrotério e atendem a uma jovem recém-desencarnada que se mantém presa aos despojos físicos, embora o noivo (também desencarnado) lá esteja tentando auxiliá-la, mas sem consegui-lo.

NOTA: Há preciosa lição sobre “a idéia da morte”, pois quando CREMILDA desperta no Plano Espiritual, a informação de sua morte não lhe é passada, e sim, de “vida vitoriosa, pois Deus não é Deus de mortos, e, sim, o Pai das criaturas que vivem para sempre”.

Este é um segundo alerta aos médiuns doutrinadores: agir com tato e caridade para com os visitantes espirituais que desconheçam que não mais possuem o corpo físico...

Cap 49 – Máquina divina – O desligamento perispiritual de um agonizante é detalhado de forma impressionante, mostrando como todos os movimentos do corpo são administrados pela mente.

Cap 50 – A desencarnação de Fernando – Mostra-nos o auxílio espiritual para uma desencarnação. Os parentes, por invigilância, estavam perturbando o desligamento e por isso os Benfeitores Espirituais promovem uma melhora fictícia, para afrouxar a tensão dos encarnados... No exemplo do capítulo, o desligamento do corpo espiritual se processa a partir dos calcanhares, terminando na cabeça.

Cap 51 – Nas despedidas – Finda a semana de pródigas tarefas espirituais, A.Luiz, Vicente e Aniceto preparam-se para regressar ao “Nosso Lar”. Nas despedidas, A.Luiz e Vicente (com Isabel desdobrada pelo repouso do sono) acompanham a comovente prece pronunciada pelo bondoso Aniceto.



PERSONAGENS CITADOS:



ANDRÉ LUIZ – é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Recolhido ao “Nosso Lar”, por interferência de sua mãe. Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação e recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”.

André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma.

Agora, na obra “OS MENSAGEIROS”, reporta vários aprendizados que alcançou jun-to à equipe de auxiliares-aprendizes: primeiro, no “Centro de Mensageiros”; depois, em estágio noutra Colônia (“Posto de Socorro”); a seguir, numa viagem à Crosta, com duração de uma semana, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.

(Por tudo isso, de nossa parte, com muito respeito, consideramos que esse livro, escrito em continuação ao “NOSSO LAR”, talvez até possa ser considerado como um segundo volume, isto é, NOSSO LAR-2).



OBS: Citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro "OS MENSAGEIROS", colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.



ANICETO (d) – 2/16 - após tarefas no Ministério da Regeneração, devotou-se “a tarefas sacrificiais no Ministério do Auxílio, passando a ser Instrutor na Comunicação”

VICENTE (d) – 3/25 - o único aprendiz-médico da turma de alunos de Aniceto

ROSALINDA (e) – 4/27 - esposa de VICENTE

ELEUTÉRIO (e) – 4/28 - advogado, irmão de VICENTE; amante de ROSALINDA (ambos assassinaram VICENTE)

TELÉSFORO (d) – 5/31 - lidador da Comunicação

OTÁVIO (d) 6/39 - médium fracassado

MARINA (e) 6/39 - amiga de ISABEL e de ISAURA, pronta a ajudar OTÁVIO

ISAURA (d) 7/41 - mãe de OTÁVIO

ISABEL (d) 7/41 - amiga de ISAURA

ACELINO (d) 8/47 - médium fracassado

RUTH (?) 8/48 – foi esposa de ACELINO (no século XIX)

AMÂNCIO (?) 9/52 – foi marido de MARIANA

MARIANA (d) 9/53 - médium socorrista fracassada

JOAQUIM (?) 9/53 - é citado por uma aprendiz no “Centro de Mensageiros”

ERNESTINA e BENITA (d) 9/54 - aprendizes no “Centro de Mensageiros”

ADÉLIA (d) 9/55 - é citada por um aprendiz no “Centro de Mensageiros”

JOEL (d) 10/57 - aprendiz no “Centro de Mensageiros” / em vida anterior foi Monsenhor espanhol / em outra reencarnação foi médium fracassado, que detinha a faculdade de conhecer vidas passadas das pessoas

BELARMINO FERREIRA (d) 11/62 - aprendiz no “Centro de Mensageiros”/ doutrinador fracassado

ELISA (?) 11/64 – foi esposa de BELARMINO

MONTEIRO (d) 12/67 - aprendiz no “Centro de Mensageiros”/ quando encarnado, foi médium doutrinador, intelectual, de “grandes discursos”, mas insensível

ALFREDO e ISMÁLIA (d) 16/89 - casal responsável pelo “Posto de Socorro”

OLÍVIA e MADALENA (d) 19/104 - assistentes do Posto (técnicas do Passe de Sopro)

MALAQUIAS (d) 21/115 - internado no Posto / ex-fazendeiro / idoso / escravista

ARISTARCO (d) 21/116 - internado no Posto / ex-rico

ANA (d) 23/126 - internada no Posto / com pesadelos cruéis

ALONSO (d) 26/140 - cooperador no Posto

PAULO (d) 27/144 - internado no Posto / ex-caluniador

Casal BACELAR e duas filhas (d) 28/150 - família amiga, que veio do “Campo da Paz”, em visita social a ALFREDO

CECÍLIA (d) 29/154 – filha do casal BACELAR

ALDONINA (d) 29/154 – sobrinha de BACELAR

ISAURA (d) 30/159 e ANTÔNIO (d) 30/160 – noivos / moravam no “Campo da Paz” / quando ANTÔNIO foi convocado para prestar serviços em “NOSSO LAR”, levou a noiva / casaram-se e lá permanecem

HERMÍNIO (d) 31/167 - Espírito sofredor / é amado por CECÍLIA (a filha do casal BACELAR)

ISIDORO (d) 34/181 – foi marido de ISABEL - trabalhador humilde na oficina do “NOSSO LAR”

ISABEL (e) 34/182 - viúva de ISIDORO / médium / sua casa é a oficina do “NOSSO LAR”

filhos (encarnados): JOANINHA, NELI, MARIETA, NOÊMI e JOÃOZINHO

FÁBIO ALETO (d) 34/186 - Espírito protetor do lar de ISABEL

EMÍLIA (d) 37/195 - Espírito de “NOSSO LAR” / hospeda-se na oficina do “NOSSO LAR”

REGINA (d) 37/195 – filha de EMÍLIA

NIETA (e) 38/200 – em desdobramento pelo sono é atendida espiritualmente na oficina do “NOSSO LAR”

DALVA (e) 39/205 - atendida pela mãe (Espírito desencarnado) na oficina do “NOSSO LAR”

HILDEGARDO e VIEIRA (d) 39/206 - Espíritos auxiliares na oficina do “NOSSO LAR”

HILÁRIO e CARLOS (d) 39/207 - atendidos na oficina do “NOSSO LAR”

GLICÉRIO (d) 41/217 - Espírito responsável pela segurança de um trecho da zona rural

BENTES (e) 45/234 - médium doutrinador, em atividade na oficina do “NOSSO LAR”

Dr FIDÉLIS (e) 45/235 - interlocutor de BENTES / é espírita, intelectual, mas sem fé

ANSELMO (d) 47/245 - Espírito instrutor mais graduado na oficina do “NOSSO LAR”

AMARO (e) 47/246 - doente / freqüentador da oficina do “NOSSO LAR”

CREMILDA (d) 48/250 - recém-desencarnada / atendida pelo noivo (também desencarnado) e por VICENTE

FERNANDO (d) 50/259 – citação espiritual detalhada de sua morte física

AMANDA (e) 50/260 – esposa de FERNANDO

JANUÁRIO (e) 50/261 - irmão de FERNANDO

- Espíritos citados na obra “NOSSO LAR” e que aqui voltam a ser mencionados:

Do Ministério da Regeneração: NARCISA (1/13) e TOBIAS (2/16)

Ministros: GENÉSIO (2/16); ESPERIDIÃO (2/19); GEDEÃO (11/64).